Política

“Há demasiados deputados ao serviço da banca” – Paulo Raimundo

No almoço-comício hoje, no lugar da Marinha, em Ovar, Paulo Raimundo lembrou que a situação do país não é “culpa deste ou daquele” mas sim “da imposição dos interesses dos grupos económicos e financeiros e da política que lhes dá corpo.”

Uma política “que pela mão do PS, do seu Governo e da sua maioria em convergência com as posições de PSD, CDS, Chega e Iniciativa Liberal levou à escandalosa acumulação de lucros para uns poucos e às dificuldades para a larga maioria da população.”

Durante um almoço com militantes na sede do rancho folclórico ‘ Os Moliceiros”, o Secretário-Geral do PCP destacou ainda que “podem tentar desviar as atenções e elevar a voz, mas a verdade é que PS, PSD, CDS, IL e Chega estão comprometidos até ao pescoço e alguns para lá disso, com as privatizações, com as orientações e práticas que nos trouxeram à situação a que chegámos”.

“É extraordinário que não se oiça uma única palavra, sobre esse que é o maior foco de corrupção que são as privatizações. PS, PSD, CDS, IL e Chega, sobre as negociatas e a corrupção que está directamente associada às privatizações, nem um pio, é um silêncio absoluto”, completou.

No final, instado a comentar as acusações do líder PSD, Luís Montenegro, de que a “geringonça ainda está em curso”, Paulo Raimundo respondeu que “é a chamada fuga para a frente, mandando para os outros o que ele não quer resolver na sua área política”.

“Isso é para nos entreter no período natalício”, ironizou o dirigente do PCP, que sobre um novo compromisso à esquerda insistiu que “o problema não está na forma, mas no conteúdo”, lembrando o que “o PS fez nos dois últimos anos” para justificar o “não claro”.

Questionando sobre quais são as exigências do PCP para um compromisso pós-eleitoral respondeu: “eram, por exemplo, todas aquelas contrárias às que foram aprovadas neste Orçamento de Estado”.

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