Saúde

Distonia afecta 5.000 portugueses, mas ainda é pouco conhecida

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A distonia é uma doença do movimento pouco conhecida e é com o objetivo de promover a
partilha de informação que a organização Dystonia Europe, com apoio da Sociedade
Portuguesa das Doenças do Movimento (SPDMov), organiza a 17 de junho, a 1.ª Reunião
Nacional para Doentes e Cuidadores, que vai ser transmitida em live streaming no site
www.distoniatalks.pt.

A reunião, que acontecerá no Centro de Congressos de Lisboa pelas 15h00, terá entre os
oradores a diretora executiva da Dystonia Europe, Monika Benson, doente com distonia
cervical, que dará o seu testemunho pessoal.
O principal sintoma de distonia são as contrações musculares involuntárias, que podem
manifestar-se em piscares de olhos repetitivos, na incapacidade em controlar o pescoço, ou
em dificuldades de escrita e marcha.

“Muitas vezes os doentes desvalorizam estes movimentos involuntários e procuram um
especialista de outra área, como a oftalmologia ou a ortopedia, sendo referenciados para um
neurologista mais tarde”, explica Anabela Valadas, neurologista do CNS – Campus Neurológico
Sénior, acrescentando que, por isto, “o diagnóstico pode levar anos”.

“Com esta reunião pretendemos contribuir para informar sobre a distonia, porque não é uma
doença tão frequente quanto a Doença de Parkinson, por exemplo, mas é de igual importância
que doentes e cuidadores estejam informados e que possam organizar-se para partilharem
informação e encontrarem ajuda mútua”, afirma a especialista.
A reunião é exclusivamente dedicada a doentes e cuidadores, que podem confirmar a sua
presença através do email [email protected], ou fazer o registo online para assistir
através do site www.distoniatalks.pt.

Entre os especialistas que abordarão aspetos gerais e de tratamento da doença estão os
neurologistas Joaquim Ferreira (Faculdade de Medicina de Lisboa, CNS), Leonor Rebordão
(Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca), Patrícia Lobo (Hospital Santa Maria) e Anabela
Valadas (CNS) e a fisioterapeuta Daniela Guerreiro (CNS).

“O objetivo desta reunião também é o de promover a união dos doentes na formação de uma
associação de doentes de distonia, que não existe em Portugal, porque todos têm a ganhar
com a partilha de informação em apoio num grupo de doentes”, conclui Anabela Valadas.
Esta iniciativa conta com o apoio da Medtronic.

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