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Marcha da Madragoa de volta às origens

“Doa a Quem Doa”, a Marcha da Madragoa apresentou-se, este sábado, para desfilar na Ribeira de Ovar, naquela que é a noite mais emblemática daquele lugar ribeirinho.

Aliás, a Marcha Ribeirinhas é a responsável pelo sucesso do evento que, este ano, trouxe ao lugar a Marcha da Madragoa que depois do seu terceiro lugar conquistado em Lisboa, causou uma excelente reacção no público que, apesar de alguns atrasos, a aplaudiu sempre de forma entusiástica.

Era bastante numerosa e animada a multidão a apoiar as marchas Ribeirinhas, Juventude Jusã, Saavedra Guedes e do Rancho da Ribeira, mas em especial a da Madragoa, no momento em que fez uma espécie de regresso às origens, ao berço das Varinas, ela que sempre a entoa e leva para a Avenida da Liberdade de pé descalço.

Claro que os figurinos e adereços de Fauze El Kadre Atelier e as coreografias ensaiadas por Bruno Vidal, as letras de José Luís Gordo e a música de Carlos Dionísio fizeram as delícias de um lugar que começa a ficar pequeno para o evento.

As interligações e relações entre Ovar e a Madragoa remontam ao Século XIX, aquando da chegada das varinas a Lisboa, nomeadamente à Madragoa, onde se instalaram e rapidamente se tornaram símbolo da Cidade, sendo também o símbolo das Marchas da Madragoa.

A última visita das Marchas da Madragoa a Ovar ocorreu há 27 anos na inauguração da Rua da Madragoa em Ovar. Em 2014, o Município retomou os contactos com a Madragoa através da Junta de Freguesia da Estrela.
e do Esperança Atlético Clube, associação que gere a marcha.

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