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Aerosoles quer duplicar vendas e produção até 2015 (DV)

A Move On, empresa que produz e comercializa a marca de calçado Aerosoles para a Europa e Índia, quer duplicar o volume de negócios e a produção de sapatos até 2015.

Chegar aos 30 milhões de euros e produzir três milhões de pares de sapatos são os objectivos centrais. Para já, ainda encerrou 2013 com prejuízos de um milhão, mas provavelmente este ano “ficará muito próxima do zero”.

Fernando Brogueira, director-geral da empresa, avançou hoje as linhas estratégicas da Move On à margem da MICAM (feira internacional de calçado, a decorrer em Milão, Itália).

A empresa, que tem fábrica em Esmoriz, facturou no ano passado 15 milhões de euros com a produção e distribuição da marca norte-americana, mais de 20% que em 2012. O objectivo agora “é duplicar esse valor já em 2015, senão ficar muito próximo”, disse Fernando Brogueira.

Em simultâneo, a empresa quer duplicar a produção, num processo gradual que se iniciou em Dezembro. Segundo Fernando Brogueira, a produção “estava abaixo de um milhão de pares” no início de 2013 e a meta é atingir os três milhões. A empresa, que emprega cerca de 80 pessoas na área industrial, criou recentemente mais 27 postos de trabalho.

Para atingir estes objectivos, Fernando Brogueira está apostado em ganhar novos mercados e fortalecer os existentes, para além do desenvolvimento do produto Aerosoles, mantendo os básicos e introduzindo modelos mais modernos.

Para já, os sapatos Aerosoles vão entrar na Índia em Abril, em cerca de 40 pontos de venda nas principais cidades. A empresa está também a negociar a obtenção da licença de comercialização para África. Em perspectiva, está ainda a possibilidade de voltarem a comercializar no Médio Oriente.

Fernando Brogueira adiantou que a empresa vai encerrar três lojas Aerosoles em Portugal (Braga, Seixal e Faro) e uma em Espanha. A Move On passará a explorar dez lojas em Portugal e oito em Espanha. Em França, existem também oito, mas em regime de franchising.

A Move On é detida a 51% pelo grupo indiano Tata e a 49% pela ECS, parceiros que vieram dar um novo rumo à empresa que esteve em situação de insolvência. Fernando Brogueira admite que a ECS (fundo detido pelo Estado e pela banca) deverá manter-se como accionista da empresa, pois esta começa a “valorizar”. (in Dinheiro Vivo)

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