OpiniãoPrimeira Vista

Os Pais educam! Os Professores ensinam! – Por Sérgio Lamarão Pereira

Os momentos de formação e sociabilização, de estudo e cultura, são fundamentais e imprescindíveis.

O Homem só faz sentido quando inserido num todo coeso que é a sociedade e sempre num processo de aprendizagem inacabado, sendo a família e a escola dois núcleos, dois pilares fundamentais para o sucesso ou insucesso pessoal e posteriormente colectivo, com reflexos numa sociedade que se pretende culta, dinâmica, justa, com valores universalizáveis e de verdade. Como diria Albert Camus: «…uma cidade de homens livres e fraternos».

Acrescento eu; onde a tolerância, educação, compreensão e solidariedade sejam objectivos mais fáceis de alcançar numa época como a actual, marcada por um vincado individualismo, falta de cultura, valores, desmoralização, intolerância e alguns fanatismos.

A escola desempenha essa função intermediária entre a esfera privada e a esfera pública. Torna-se fundamental uma inserção num mundo e numa vida que a todos pertence, mas de que apenas alguns parecem usufruir. Compete às instituições escolares através dos vários métodos de ensino e exigência, dotar os indivíduos de uma aprendizagem global rumo a uma aprendizagem mais específica e especializada, onde os jovens ou menos jovens passarão de uma vida responsável para uma mesma vida de responsabilidades.

Sartre disse: «O homem está condenado a ser livre». Liberdade pressupõe responsabilidade. Um Ser livre é um Ser que tem a noção do que a sua liberdade representa, o que ela implica para si e para futuros descendentes num núcleo familiar que se pretende sólido, sério e dinâmico em oposição e complementaridade a um mundo público visível a todos e certificador de competências e incompetências. Assim, teremos de tentar atingir a perfeição dentro desta imperfeição que caracteriza o humano.

Se cada um de nós der um passo nesse sentido de liberdade e responsabilidade, penso que seremos os obreiros de um mundo muito mais fraterno, solidário e onde valha a pena viver!

Quem sabe se as utopias de hoje não serão as realidades de um futuro próximo, que se pretende de comunhão e onde as assimetrias não estejam tão marcadamente vincadas!

A cultura é universal e universalizável. Vale sempre a pena investir na cultura e na formação!

Votos de um excelente ano lectivo para professores, alunos e funcionários em geral.

Sérgio Lamarão Pereira (Ovar)

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