Cultura

Companhia de teatro da Contacto em alta rotação

A Contacto estreou uma nova produção de teatro de marionetas para a edição 2017 do FIMO – Festival Internacional de Marionetas de Ovar que decorreu de 9 a 11 de Junho.

Baseada num conto tradicional com adaptação de Manuel Ramos Costa esta é a história de João que vivia com a sua mãe numa pequena cabana na floresta… Como eram muito pobres, a mãe do João tinha de trabalhar muito: eram horas e horas a costurar e a remendar roupa. E o João o que fazia? Nada! Durante o Inverno, era vê-lo sentado em frente ao quentinho da lareira. Já no Verão, o que ele gostava era de se sentar lá fora, no jardim, a apanhar Sol na cara. E era assim que ele passava os dias… Mas, lá veio o dia em que a mãe lhe disse: Quem não trabuca, não manduca! Tens de começar a trabalhar, João!…

Ainda no âmbito do FIMO, o Auditório da Casa da Contacto abriu as suas portas para acolher o Sofie Krog Teatre (Dinamarca) que apresentou “The House” com entrada livre.

Também a última edição da Festa do Teatro para a Infância foi um sucesso, batendo todos os recordes: 25 apresentações para mais de 2120 espetadores ao Auditório da Casa da Contacto.

“O avião que tinha medo das alturas” a partir do conto de Kátia Andrade e a estreia, “Kalabim, Kalaboom” pela Classe B1 da Oficina de Teatro da Contacto foram a peças deste Festinfância 2017.

No encerramento do “Festinfância 2017 – IX Festa do Teatro para a Infância”, a nossa repórter especial, Di Mirim, foi ao encontro de Manuel Ramos Costa, encenador da Contacto – Companhia de Teatro Água Corrente de Ovar.

Quando ingressou na Contacto e quantos anos tinha?
– Entrei para a Contacto em 1983, com 37 anos.
Qual foi a sua primeira peça de teatro?
– “A promessa” de Bernardo Santareno.
Para além de actor, desempenha outras funções no teatro?
– Sim, para além de actor sou, também, encenador, director artístico e presidente da Contacto – Companhia de Teatro Água Corrente de Ovar.
Qual dessas funções gosta mais?
– A de encenador.
Qual a personagem que mais gostou de interpretar?
– Foi a personagem do Zé Padeiro da peça “As canseiras do Zé Padeiro”, de Teresa Leite.
Porque é que é importante uma criança frequentar as “Oficinas de Teatro” da Contacto?
– Para se tornar um bom espectador e ao mesmo tempo, adquirindo competências pessoais que venham a ser úteis em qualquer tipo de percurso profissional futuro.
Consegue-se viver do teatro em Portugal?
– Mal, mas é possível.

Entrevista por Di Mirim

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