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Casca de ostra da Ria pode ajudar a preservar recifes de coral

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Investigadores da Universidade de Aveiro (UA) estudam alternativas às rochas coralinas nos aquários que, muitas vezes, são extraídas ilegalmente de zonas do Indo-Pacífico, colocando cada vez mais em risco os recifes de coral. A proposta é usar casca de ostra como alternativa à rocha coralina.

Os recifes de coral estão em declínio em todo o mundo. Muitos cientistas acreditam que a própria existência dos recifes de coral pode estar em perigo, a menos que intensifiquemos os nossos esforços para os proteger. As ameaças aos recifes de coral são locais e globais. A maioria destes ecossistemas está localizado perto da costa e, por isso, são particularmente vulneráveis aos efeitos das atividades humanas. Entre os vários fatores de ameaça a estes ecossistemas está a exploração de rochas coralinas com fins ornamentais para aquários marinhos que recriam estes ecossistemas.

Conscientes deste problema uma equipa de biólogos da Universidade de Aveiro (UA), liderada pelos investigadores Ricardo Calado e Ana Lillebø encontraram uma solução criativa para minorar este problema, e ao mesmo tempo, valorizar um produto que ainda apresenta um baixo valor acrescentado, a casca de ostra. Pretende-se que as cascas das ostras que acabam por morrer antes de atingir o tamanho comercial possam ser utilizadas na produção de um substrato artificial em aquários de recife, que pode substituir rochas coralinas, muitas vezes recolhidas ilegalmente e de forma destrutiva nos recifes de coral do Indo-Pacífico.

Programa SmartBioR – valorizar recursos marinhos naturais endógenos
Este projecto de investigação aplicada foi desenvolvido no âmbito do programa SmartBioR que visa o desenvolvimento de produtos, processos e serviços, que dinamizem as cadeias de valor associadas aos recursos marinhos naturais endógenos da Região Centro de Portugal.

Contribuir para a Conservação e Valorização da Biodiversidade Marinha é um desígnio do Departamento de Biologia (DBio), do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM), laboratório associado, e do ECOMARE – Laboratório para a Inovação e Sustentabilidade dos Recursos Biológicos Marinhos da UA. Nos últimos anos a UA tem criado infraestruturas, e consolidado equipas de investigação na área do Mar, reforçando assim a sua missão de cooperação com a sociedade na transferência de conhecimento e tecnologia.

Neste vídeo a equipa de biólogos da UA deu vida a um logotipo da instituição formado por aglomerado de casca de ostra povoada por corais tropicais vivos: https://vimeo.com/334870179.

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