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Cordão Humano na Secundária de Esmoriz exige obras na escola

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Educadores e estudantes rodearam hoje a Escola Secundária de Esmoriz, no concelho de Ovar, através de um cordão humano alertando para a “necessidade urgente” de requalificar o edifício, que enfrenta “riscos de segurança graves”, inclusive de “colapso de pisos”.

Segundo explicou o presidente da respectiva associação de pais e encarregados de educação, em causa está um imóvel que acolhe 625 alunos do 8.º ao 12.º grau de escolaridade e que “desde a sua criação, há 33 anos, nunca recebeu obras de fundo”, pelo que num recente simulacro de incêndio demonstrou várias deficiências que inviabilizariam procedimentos de socorro.

“A escola tem graves falhas de segurança e não cumpre com as leis actuais”, declara Fernando Cardoso. “No simulacro viu-se, por exemplo, que as viaturas de socorro não conseguiam entrar na escola e que as mangueiras de água não funcionavam em condições porque o sistema de canalização está todo corroído”, refere.

Outras críticas têm a ver com o quadro eléctrico da escola, por estar instalado num bloco de aulas, “o que vai contra a lei em vigor”, e de o imóvel só ter “ligação parcial às redes de saneamento e águas pluviais”.

“Há linhas de água subterrâneas que atravessam o recinto e, como a escola não tem o devido acondicionamento de águas pluviais, elas vão-se acumulando”, revela o porta-voz dos encarregados de educação. “O piso exterior já se vê ondulado, vão aparecendo fissuras e até há abatimentos no chão, mesmo em salas de aulas”, acrescenta.

Para Fernando Cardoso, “o risco de colapso pode estar iminente” e os membros da comunidade educativa local estão “receosos de que algo grave possa acontecer”.

O cordão humano desta manhã propôs-se, por isso, “apelar às autoridades educativas” para requalificarem a escola, preferencialmente com fundos do Portugal 2020.

“A Câmara Municipal de Ovar diz que assume 15% da obra e assegura o projecto de arquitectura, portanto, sendo o restante proveniente de verbas comunitárias, o Governo nem sequer terá que despender um cêntimo – só tem mesmo que dar o seu aval”, defende o presidente da associação de pais.

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