Opinião

D’Ajuda – Henrique Gomes

 

Longe vão os tempos em que Guilhovai era um longínquo lugar do concelho.
O entroncamento da estrada de Guilhovai com a nacional 109 era mais do que um encontro de estradas. Este entroncamento, muitas vezes assinalado pelo drama, tinha o peso de uma fronteira- eram facilmente constatáveis as diferenças entre a sede do concelho e o rural lugar de Guilhovai.

Desse tempo restam algumas reminiscências na zona da Rua do Coito- ruas estreitas de irregular paralelo, mal iluminadas e os fortes odores característicos da exploração agrícola e animal.
Intemporal, a Senhora da Ajuda, assistiu ao lento desenvolvimento dos lugares de que é Padroeira: Guilhovai, Sande e S. Donato.

Mesmo em anos de parcos recursos, raramente a Senhora da Ajuda deixou de ser convenientemente festeja. Mesmo em anos em que não era fácil encontrar uma Comissão de Festas que assumisse o compromisso de realizar as festividades.

Sempre se mesclou o profano com religioso embora as proporções variassem nos diferentes anos- as doses de profano e de religioso dependem, sempre, dos recursos existentes, do resultado do peditório e dos apoios privados ou públicos.

As festividades da Nossa Senhora da Ajuda sempre foram um motivo de orgulho para a população local. Nesse aspeto, a edição deste ano não foi diferente de outras em anos anteriores.
Henrique Gomes
12.06.2014

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