O Centro Comercial Dolce Vita de Ovar foi colocado à venda por 8,3 milhões de euros na sequência do pedido de insolvência requerido pelo Abanca. O banco espanhol é o principal credor da sociedade detentora da centro comercial, acumulando créditos de cerca de 30 milhões de euros
No caso do Dolce Vita Ovar, a Sportsforum, detentora e administradora judicial da insolvência, reuniu em dezembro a comissão de credores e o Abanca votou a favor da “liquidação imediata do activo, em virtude de haver redução dos valores de receitas contratualizados, abandono de operadores e incapacidade de investimento e inexistência de tesouraria”, lê-se na ata, citada por aquele jornal.
Além disso, o banco acrescentou que “a tesouraria que (…) disponibiliza à massa insolvente e que permite o centro estar em funcionamento está a chegar, na opinião deste credor, ao seu limite“. Assim, para este centro comercial, inaugurado a 21 de abril de 2007, num investimento de 33 milhões de euros, o Abanca reclama créditos de 21,8 milhões de euros.
Quando solicitou a insolvência da Sportsforum, o banco avaliou o activo em menos de 15 milhões de euros. Mas, agora, os Dolce Vita de Ovar, Miraflores e Central Park estão à venda por dívidas que, no conjunto, ultrapassam os 50 milhões de Euros. Os imóveis foram agora colocados no mercado por 15 milhões de euros, adianta o Jornal de Negócios.
A Ovarense Basquetebol já teve a sua participação na última época em risco por causa da insolvência do seu então patrocinador principal, do qual “não tem grandes expectativas de vir a ser ressarcido” de créditos de cerca de 143 mil euros.
