O “take away” de rojões da Associação Cultural e Recreativa de Valdágua (ACRV) está de volta este fim de semana depois de ter granjeado fama em certames de gastronomia que a pandemia obrigou a cancelar.
A Covid-19 veio privar as pessoas dos eventos, mas estas iniciativas resistem mantendo as experiências gastronómicas de excelência ao mesmo tempo que preserva os melhores sabores regionais e as vivências culturais.
“No resto do ano, funciona bem porque as pessoas conhecem o prato feito sob encomenda, a partir de uma receita de Joaquim Duarte que atrai gente de todo o lado”, conta Sérgio Pinho, presidente da direcção.
A família do valeguense Joaquim Duarte sempre confeccionou os rojões a partir de uma receita própria muito apreciada em Válega. A fama, que já era evidente na vila, começou a crescer depois da ACRV ter começado a participar da Feira de Gastronomia do Furadouro onde os rojões são “a estrela da companhia”.
“Normalmente, utilizamos meia tonelada de carne de porco por fim de semana”, desvenda Sérgio Pinho. “Só num dia, chegamos a preparar 45 tachos de rojões”.
O que está a acontecer na sede da colectividade mais representativa de Valdágua é simples: “As pessoas telefonam e levam para casa”. Já foi assim no confinamento. Este ano, não havendo certame gastronómico no Furadouro, a associação tem vindo a repetir a iniciativa “Sabores de Valdágua” com êxito assinalável.
