Política

Greve paralisa ambulância do INEM de Ovar

A adesão à greve ao trabalho suplementar dos técnicos de Emergência Pré-Hospitalar do INEM rondava, às 10:45 de hoje, os 90% na região norte, disse à Lusa o presidente do sindicato.

Fazendo um primeiro balanço da greve, o presidente do Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEPH), Pedro Moreira, disse que ainda estão a recolher dados sobre a paralisação nas regiões centro e sul, mas no norte, nos turnos da noite e da manhã, a adesão foi de cerca de 90%, uma adesão que “se perspetiva [idêntica] para a tarde”.

Segundo Pedro Mineiro, a greve ao trabalho extraordinário paralisou as ambulâncias do INEM em Braga e em Ovar, em Aveiro.

“A ambulância de Braga está inoperacional e a de Ovar também porque os técnicos não deram disponibilidade para manter esses meios operacionais como tem acontecido até à data”, disse o presidente do sindicato.

Os técnicos de Emergência Pré-Hospitalar do INEM iniciaram às 00:00 de hoje uma greve ao trabalho suplementar por tempo indeterminado para exigir melhores condições de trabalho e o início da negociação e consequente aprovação do Acordo Coletivo de Trabalho apresentado pelo Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEPH) em janeiro de 2017.

Pedro Moreira adiantou que o protesto se “prende essencialmente pelo acordo coletivo de trabalho, pelas condições de trabalho e pela necessidade de contração” de 450 Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar.

“A sobrecarga de trabalho suplementar que os TEPH sofrem atualmente traduz-se numa diminuição dos dias de descanso, aumentando o desgaste físico e psicológico, potenciando um risco acrescido no desempenho das suas funções”, refere o sindicato, que pretende a regularização de créditos de horas.

Segundo o sindicato, “o INEM apresenta uma dívida aos TEPH no que concerne à regularização e pagamento dos direitos inerentes ao trabalho em horário suplementar”.

“O INEM apresenta um elevado número de incongruências na definição das escalas de serviço, nomeadamente na atribuição dos descansos, refletindo-se no saldo de horas mensal, que em alguns casos se reportam a 2015”, adianta.

A revisão imediata das condições de trabalho e a renovação da frota de ambulâncias e motociclos são outras das reivindicações que estão na base do protesto. (*com Lusa)

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