O Serviço de Carnaval implementou, este ano, o princípio do sigilo dos jurados. Esta é outra alteração substancial relativamente ao passado recente. Ou seja, os jurados não serão do imediato conhecimento do público, havendo apenas a divulgação da correspondência da nota atribuída a um número de júri.
A identificação dos jurados apenas será do conhecimento da organização que procederá à divulgação da correspondência entre o número do jurado e a pessoa em causa, sensivelmente, dentro de dois meses.
O vereador da Cultura, Alexandre Rosas, cujas alterações introduzidas nos corsos deste ano estão a merecer rasgados elogios, espera “acabar ou diminuir drasticamente os ataques pessoais de elementos dos grupos e escolas aos jurados, ainda sob o efeito do descontentamento da classificação obtida, que se deve desvanecer com o decorrer do tempo”.
Aliás, a partir deste ano, cabe aos Grupos/Escolas apresentar à organização, até 31 de Dezembro, três nomes para fazer parte dos diferentes júris de avaliação no Carnaval do ano subsequente.
“Cabe depois à Câmara Municipal de Ovar seleccionar os jurados que entender, não tendo qualquer obrigatoriedade de respeitar a indicação dos Grupos”, lembrando Alexandre Rosas que “não é fácil ao executivo conseguir que as pessoas aceitem convite para jurados”.
Relativamente às normas de avaliação de cada uma das categorias, foram introduzidas propostas de alteração relativamente aos itens de avaliação de cada jurado, ou seja, agora, em vez de avaliar todos os itens, cada jurado avaliou apenas um item – Carro, Conjunto, Desfile ou Fantasia, por exemplo, no caso da categoria Carnavalesco.
