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Mar obriga a intervenção de emergência no Furadouro

A Agência Portuguesa do Ambiente deu “luz verde” e a Câmara Municipal de Ovar viu-se forçada a intervir depois do mar ter destruído a defesa aderente junto ao bar do “Albano”, na praia do Furadouro.

A fúria do mar já ameaçara, esta segunda-feira, ao galgar a protecção, invadindo a Avenida Marginal, espalhando pedras e areia na via.

A população do Furadouro está habituada a estas incursões da água salgada ainda que, este ano, não tenha havido prejuízos de maior a registar. Todavia, desta vez, o bar ali instalado estava em risco e foi preciso intervir, informou o presidente Salvador Malheiro, colocando pedra e muita areia.

Terá sido esta intervenção matinal que impediu males maiores durante a tarde. O autarca esteve no local, na hora da preia-mar, para dizer ao Governo que “é hora de os quebra-mares destacados saírem do papel para o terreno”. Esta obra de fundo é reclamada pelo presidente ovarense desde que foi eleito em 2013, recordando que a edilidade se vem substituindo à Tutela na execução de projectos, realização de estudos científicos e do impacto ambiental e é chegada a hora de “os quebra-mares destacados previstos para o Furadouro e Cortegaça se concretizem”.

“Ainda por cima, sabendo que a Câmara Municipal está pronta para suportar a comparticipação nacional, ou seja, sem qualquer custo para o actual Governo”, frisou.

Forças da Protecção Civil encerraram um troço de aproximadamente 100 metros da marginal ao longo da Praia do Furadouro, em Ovar, para prevenir riscos devido à elevada agitação marítima.

“Não houve registo de qualquer ocorrência, mas como esteve um dia de sol muito agradável e havia muita gente na praia, decidiu-se encerrar uma parte da rua para evitar a circulação automóvel nesse local”, declarou o comandante dos Bombeiros Voluntários de Ovar, João Mesquita.

E acrescentou: “houve realmente ondas muito altas a galgar a praia e algumas chegaram à rua, mas a situação verificou-se um pouco por todo o país e só estivemos mais atentos porque a tendência das pessoas nestes dias, ao contrário do que devia acontecer, é a de se chegarem mais perto para ver o mar”.

Ainda segundo o comandante da corporação, a “maioria dos bares [de praia] ainda está fechada nesta altura” e não houve problemas a registar nessas estruturas. “Quando muito, um ou outro teve que guardar algum material que tivesse no exterior, mas não aconteceu nada de excepcional”, garante.

João Mesquita informou ainda que as autoridades irão manter-se atentas ao evoluir das condições meteorológicas, sendo que os cerca de 100 metros de marginal encerrados reabriram ainda na terça-feira ao trânsito.

 

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