Opinião

O que o incêndio da Valmet nos disse

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O incêndio de ontem, na Valmet, que não terá tido, aparentemente, consequências com gravidade exagerada, deveria servir para as pessoas que têm responsabilidade na área dos projectos e da sua aprovação, reflectirem se terão sido respeitadas todas as regras de segurança, que deveriam ter sido consideradas aquando da execução das obras de ampliação da fábrica.

Eu não fazia ideia da área construída actualmente, que passou a ocupar a quase totalidade do terreno existente.
Uma consulta ao Google Maps mostra que é verdade a minha afirmação. Obviamente que não conheço o espaço em pormenor, e por isso posso estar a lavrar em erro de análise. Mas estou convencido que não.

Por exemplo: não há uma via de circulação em volta da fábrica, para os veículos de socorro poderem transitar.
Aparentemente não há vias de circulação automóvel entre pavilhões, se é verdadeira a observação que faço e que mostra que os pavilhões são todos contíguos.
Se for assim, como se poderá atacar um incêndio que tenha início numa zona central da área construída?

Provavelmente só com meios aéreos. É que se os carros dos bombeiros não puderem chegar perto, não creio que haja outros meios de fazer lá chegar a água nas quantidades necessárias para o efeito. E tendo em consideração que os produtos utilizados neste tipo de indústria são de combustão rápida e forte, parece-me que deveria ter havido mais cuidado na autorização da ampliação.

É que, como todos sabemos, os acidentes acontecem inesperadamente.
Oxalá que os meus receios nunca sejam postos à prova.

José Regalado
(in Facebook)
Ovar
10.05.2015

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