Política

Meio plano de acção num terço do mandato

O presidente da Câmara Municipal de Ovar, Salvador Malheiro, disse, em jeito de balanço, na sessão solene do 25 de Abril, que o seu executivo já concretizou “cerca de 50 por cento das medidas constantes do Plano de Acção do Município, apesar de ter passado apenas um terço do tempo do mandato conferido”.

O autarca sublinhou as medidas que têm sido implementadas, entre outros, no âmbito dos Direitos Sociais, na educação, na cultura, a revisão do PDM quase concluída, a defesa da costa ou a promoção do território de Ovar em diferentes contextos, exemplificando com o encontro de milhares de escuteiros, que decorria em Ovar nesse dia.

Para Pedro Braga da Cruz, “41 anos volvidos sobre o 25 de Abril, temos hoje nas mãos a possibilidade, e mais de que a possibilidade, a responsabilidade de construir a polis”. “Uma cidade que se quer protagonista do seu presente e do seu dever, uma cidade enquanto comunidade”, sustentou ainda o presidente da Assembleia Municipal.

Nas intervenções dos diferentes grupos parlamentares, intervieram Álvaro Faria, do BE, Renata Costa, da CDU, Ana Matos, do PS, e Carla Dias, do grupo do PSD. Álvaro Faria, do BE, lamentou que o Governo, “ao ir além da troika, esteja a contribuir para o empobrecimento do país”, enquanto que Renata Costa, da CDU, sublinhou o papel dos jovens na construção de Abril, questionando o país que só tem para lhes oferecer “desemprego e precariedade”. Ana Matos, do PS, apontou o “descontentamento social que se reflecte na descrença nas instituições e no distanciamento entre partidos” e, por fim, Carla Dias, do PSD, mostrou-se preocupada com o facto de que “se possa pensar que nada mais a há fazer”, exortando à construção contínua da democracia através dos consensos, da tolerância e da participação.

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