Política

PAN quer dar mais atenção aos animais e à natureza

Filipe Cayolla, 49 anos, gestor, natural de Esmoriz, é candidato pelo círculo de Aveiro, pelo PAN (Pessoas-Animais-Natureza), nestas eleições. “Desde sempre procurei respostas, compreender o próximo, estar perto dos animais e da natureza”. Assim, aderiu ao PAN porque “queria participar, fazer algo que promovesse a mudança”.

No PAN, “encontrei pessoas que ambicionam fazer bem mais e melhor, não por elas próprias mas por todos e por tudo o que as rodeia. E que compreendem a urgência de mudar e procurar caminhos alternativos, e não antropocêntricos”. “Estamos unidos e bem conscientes que a via para a mudança não é a força ou a imposição, mas sim o coração e a razão”.

Entre as medidas preconizadas pelo PAN estão o fim dos canis de abate, respeitar a vida e dignidade destes animais, reflectindo assim o desenvolvimento civilizacional, e cultural, os novos valores éticos e, sobretudo, o novo quadro de conhecimento científico sobre os mesmos, sobre a sua senciência e a sua consciência.

Reconhecer os direitos à Natureza, a actividade descontrolada do ser humano e a exploração desmedida da natureza e dos recursos conduziu-nos a uma crise ecológica a qual, por uma questão de sobrevivência (nossa e do Planeta), implica uma mudança radical no nosso comportamento.

Urge reconhecer os direitos à Natureza, defende o PAN, para que sejamos mais justos na nossa forma de estar no Planeta.

A criação do Estatuto jurídico do Animal é outro dos objectivos. A alteração do estatuto jurídico dos animais é fundamental para uma efectiva protecção destes, até porque já se mostrou ser insuficiente criminalizar os maus-tratos dos animais domésticos. Porque entender os animais como “coisas” é uma visão desajustada da realidade. Os animais são seres sensíveis e conscientes e, como tal, devem ter um estatuto jurídico que reflicta isso.

Abolir os espectáculos com sofrimento ou morte de animais, nomeadamente touradas, circos e caça desportiva é também uma preocupação, assim como a nossa costa que “está a ser afectada por uma invasão do mar, ameaçando as populações e estruturas locais. Defendemos a elaboração de uma estratégia concertada de todos os municípios para a defesa da costa, evitando as situações ocorridas nos últimos anos”.

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