Política

PSD de Aveiro acusa Governo de favorecer autarquias do PS

O presidente da distrital de Aveiro do PSD, Salvador Malheiro, questionou hoje que obras estruturantes para aquele distrito, onde maioria de câmaras é do seu partido, não estejam ainda asseguradas pelo Governo do Partido Socialista.

Em comunicado, Salvador Malheiro pergunta “quais os critérios” que levaram à aprovação de comparticipações de requalificação urbana, rodovias, pavimentações, espaços desportivos, cineteatros e edifícios da administração pública.

Questiona, em concreto, “por que razão, obras estruturais para o distrito de Aveiro como a requalificação do Europarque, a modernização da linha do Norte e da linha do Vouga, da variante à EN322, da EN109 entre Espinho e Estarreja, da ligação rodoviária Aveiro-Águeda, entre muitas outras, ainda não foram devidamente asseguradas pelo Governo socialista”.

No comunicado, o presidente da comissão política distrital do PSD regista que “90% dos municípios agraciados, em 2016, por Contratos Programas de Cooperação Técnica e Financeira, com valor conjunto superior a 2,5 milhões de euros, são presididos pelo Partido Socialista”.

Salvador Malheiro salienta que o financiamento de projectos de autarquias locais, quer ao nível comunitário, quer ao nível nacional, “tem de ser uma realidade devidamente apoiada numa estratégia de desenvolvimento sustentável e produtiva de escala regional ou local”.

“Esses valores não devem ser adiantados sem efectiva execução, desarticulados de outros financiamentos, designadamente comunitários, sem que se conheça a sua mais-valia ao nível de indicadores como o emprego, empreendedorismo ou de promoção de territórios de baixa densidade e sempre com a devida publicitação à escala nacional”, observa o dirigente do PSD.

No mesmo comunicado em que questiona não estarem abrangidas “obras estruturantes para o distrito” nos contratos programa de cooperação técnica e financeira já publicados em Diário da República, Salvador Malheiro observa que “nenhum dos municípios alvo das benesses do Governo socialista é do distrito e apenas um será presidido pelo Partido Social-Democrata”.

Por outro lado, assegura que “mesmo que fossem todos do distrito de Aveiro e todos do Partido Social-Democrata” estaria igualmente a condenar “uma política de favor, opacidade e eivada de parcialidade”, que classifica de “batota”.

“É a demonstração clara de que, a menos de 12 meses de umas eleições autárquicas gerais, o actual Governo pretende favorecer aqueles que são da sua cor politica permitindo-lhes apresentar, artificialmente, uma situação orçamental mais favorável e mais um cortar de fitas numa qualquer inauguração a acontecer entre setembro e outubro de 2017”, conclui.

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