Política

PSD: Deputados querem sossegar população quanto à qualidade do ar

Os deputados do PSD Regina Bastos, natural do concelho de Estarreja, e Bruno Coimbra, responsável pela área do ambiente, querem ver clarificados dados agora conhecidos que apontam no sentido de a qualidade do ar daquela cidade estarem dentro dos parâmetros aceitáveis pela União Europeia. Numa pergunta dirigida ao Ministério do Ambiente, aos parlamentares social democratas, a que se juntam os demais eleitos por Aveiro, pretendem ajudar a “limpar” bom nome da cidade e melhorar a sua qualidade ambiental.

No texto que suporta a pergunta, os deputados aveirenses citam o relatório da qualidade do ar na
região centro em 2015, que por sua vez, tiveram por base um relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS), conhecido este mês, que colocava de Estarreja no topo da lista de cidades portuguesas com mais probabilidades de causa de doenças respiratórias, cardiovasculares, entre outras.

Todavia, os dados da OMS foram inconclusivos, não tendo sido atingida a taxa de eficiência exigida pela lei, razão pela qual aqueles valores serão apenas indicativos.

“No entanto, caso os mesmos fossem conclusivos, sempre estariam dentro do valor limite permitido por lei: 25 microgramas por metro cúbico de ar; ou seja, o valor de 15 alcançado estaria 40 por cento abaixo do permitido por lei” – lê-se na pergunta agora entregue, cuja primeira subscritora é a deputada Regina Bastos.
Neste contexto, os deputados aveirenses querem saber do Ministério do Ambiente se este corrobora os dados avançados pela CCDR e pela Câmara Municipal de Estarreja e se subscreve a conclusão de que os valores alcançados em 2015 pela OMS, mesmo que inconclusivos, se encontram dentro dos parâmetros definidos pela União Europeia e no nosso País.

Os parlamentares social democratas exortam o governo a “tomar diligências para, junto da OMS e da população portuguesa, em particular a de Estarreja, confirmar a boa qualidade do ar que ali se respira, descansando as populações”.

“Estarreja tem envidado esforços para “limpar” o seu bom nome e melhorar a sua qualidade ambiental, tendo apresentado em 1995 um projeto pioneiro na Península Ibérica – ERASE (Agrupamento para a regeneração ambiental dos solos de Estarreja), composto pela autarquia e empresas locais ali instaladas, para proceder à regeneração dos solos e para utilização de uma estrutura de confinamento no local para resíduos das empresas, até então a céu aberto, como lamas de mercúrio e de hidróxido de cálcio, resíduos de poeiras, pirites, cinzas e escórias” – notam os deputados do PSD, apoiando o trabalho da Câmara Municipal, dado que “a aposta no ambiente tem sido apanágio da cidade de Estarreja”.

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