A QCIRA (Quadro Comum de Investimento da Região de Aveiro – 2014-2020) vai previlegiar a área das acessibilidades para a competitividade. Ou seja, a UE não quer mais ouvir falar em estradas ou rodovias, pelo que estas só poderão candidatar-se aos fundos se tiverem ganhos comprovados na competitividade das empresas e sua condição logística.
Assim, as prioridades serão o IC32 em Sever do Vouga, a ligação das Zonas Industriais (ZI) de Vila Verde à ZI de Anadia, da Zi da Murtosa à A29 e da nascente da ZI de Ovar à mesma via.
Os programas da UE aos quais as regiões terão de se candidatar serão o FEDER (Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional), o Fundo de Coesão, Fundo Social Europeu e o FEADER (Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural)
O presidente da CIRA, Ribau Esteves, elencou ainda alguns dos principais projectos que a região vai destacar ao programa Portugal 2020 de acesso aos fundos europeus.
O lançamento do Polis 2 será um deles com o objectivo de preservar e valorizar a Ria, anunciando-se ainda que o programa irá um pouco mais além, na medida em que “vai subir os rios que alimentam a Ria de Aveiro, estando programadas obras de desassoreamento e dragagens, por exemplo”.
O QCIRA 2014/2020 resulta do intenso trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pela CIRA, sendo a UA a principal parceira da sua elaboração, incorporando também o importante contributo de empresas e associações empresarias, assim como de entidades públicas e privadas ligadas à gestão da Educação e da Ação Social da Região de Aveiro.
O documento apresentado esta semana no edifício da antiga Capitania, em Aveiro, no âmbito do périplo pelos 11 Municípios da Região, identifica um conjunto de metas e investimentos que traduzirão a aposta da Região de Aveiro na concretização da “Estratégia 2020” da União Europeia, centrada nos investimentos inteligentes, sustentáveis e inclusivos, aproveitando os Fundos Comunitários do Quadro 2014/2020.
