Política

Raúl Almeida insurge-se pela não convocação da imprensa para Conselho Nacional do CDS

O conselheiro nacional do CDS-PP Raúl Almeida insurgiu-se ontem contra a não convocação da comunicação social para cobrir a reunião do Conselho Nacional do partido, argumentando que “não beneficia a transparência e o funcionamento democrático”.

“Não beneficia a transparência, o funcionamento democrático e a valorização do partido que, pela segunda vez que o Conselho Nacional é realizado em Lisboa, os jornalistas não tenham acesso à sede do partido nem a falar com os conselheiros em espaço próprio”, afirmou à  Raúl Almeida.

O Conselho Nacional do CDS-PP, o órgão máximo do partido entre congressos, reúne-se hoje à noite na sede nacional, em Lisboa, tendo como ponto da ordem de trabalhos a aprovação de coligações para as eleições autárquicas.

“O Conselho Nacional é o órgão mais importante do partido entre congressos, que tem elementos eleitos em Congresso e não apenas aqueles escolhidos pela presidente do partido. É o órgão composto pelas diferentes sensibilidades, saído de Congresso, naturalmente mais abrangente”, argumentou Raúl Almeida.

Raúl Almeida foi um dos subscritores da moção alternativa à de Assunção Cristas no Congresso de Gondomar, encabeçada por Filipe Lobo D´Ávila. A lista tem 16 representantes diretos no Conselho Nacional.

O ex-deputado ovarense sublinhou que a não convocação da imprensa em dois Conselhos Nacionais realizados em Lisboa é inédita.

“Não há memória de o Conselho Nacional em que não estejam presentes jornalistas, em que tenham o seu espaço próprio de trabalho. Foram sempre convocados”, declarou.

“Em dois momentos altos de representação de todo o partido, a mesma presidente que se queixa que a imprensa dá pouca atenção ao partido não permite aos jornalistas a cobertura de dois momentos importantes do partido”, sustentou.

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