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Cimeira Jovem exige tarifa verdadeiramente social da Internet

Os dirigentes associativos juvenis reunidos em Ovar, na sexta-feira, exigiram uma tarifa social para a Internet verdadeiramente democrática. “É importante obrigar os operadores e fornecedores do serviço a disponibilizarem o próprio hardware para democratizar o serviço em termos de qualidade”.

A tarifa social já está aprovada pelo governo mas do preço ainda nada se sabe ao certo. O Governo aprovou a criação de uma tarifa social de Internet, que passe a constar nos pacotes das operadoras de telecomunicações a partir de 1 de julho. O objectivo é assegurar nove serviços básicos de dados às famílias com menos rendimentos.

A medida vai abranger um universo de cerca de 700 mil famílias (os mesmos que beneficiam de tarifa social de energia e água), mas o preço do serviço ainda está pendente da negociação que o Governo mantém com as operadoras. “O objetivo é que permita que todos os portugueses possam ter um acesso à internet, sobretudo os mais carenciados. pois estamos a falar de um serviço universal e fazer da Internet um serviço universal independentemente de estarmos no litoral ou interior, no norte ou no sul”.

Esta foi uma das conclusões que saiu da quarta Cimeira do Futuro Associativismo e Juventude com o tema da Transição Digital, organizada pela Federação Nacional das Associações Juvenis (FNAJ), que decorreu no Centro de Arte de Ovar, com o apoio do IPDJ, da Câmara Municipal de Ovar e da Federação das Associações Juvenis de Aveiro.

Na sessão de encerramento, Catarina Durão, directora regional do centro do Instituto Português da Juventude e da Juventude (IPDJ), salientou a importância desta transição, pois “vivemos cada vez mais numa sociedade onde há muita informação, mas pouco conhecimento”. O vereador da Juventude da Câmara Municipal de Ovar, lembrou que a inovação e a tecnologia têm que estar cada vez mais presentes nas políticas da juventude que dependem, em última instância, “da decisão das autarquias”, mas isso não deve impedir, como salientou Soraia Ferreira, da FAJDA, “que esta transição, tão urgente e fundamental, se faça e não deixe ninguém para trás”. Cátia Camisão, vice-presidente da FNAJ, alertou que agora “é tempo de colocar mãos à obra e dar respostas à comunidade”.

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