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Vareiros aderiram à Wings for Life World Run

A 3ª edição da Wings for Life World Run superou todas as expectativas, com 130,732 a correrem por quem não pode em 34 localizações dos seis continentes. Além da adesão massiva, as emoções estiveram ao rubro na competição e Portugal ocupou um lugar central: terminou em 7º no “ranking” global – com vencedores dentro e fora do país. Vera Nunes (58,86 km) e António Sousa (69,40 km) foram os mais rápidos no Porto, enquanto Doroteia Peixoto e Hélder Santos subiram ao pódio no Canadá e no Dubai. O italiano Giorgio Calcaterra foi coroado o Campeão Global, depois de estabelecer um novo recorde de 88,440 km.

A Wings for Life World Run, a única corrida global da história, juntou hoje (8 maio) o impressionante número de 130,732 participantes em 34 localizações dos seis continentes. Uma enorme massa humana unida por uma causa – apoiar o trabalho da fundação Wings for Life na sua missão primordial: encontrar a cura para as lesões na espinal medula. A decorrer em simultâneo nas mais diversas latitudes (13 fusos horários), este desafio destaca-se pelo facto de não apresentar uma distância fixa. Em vez disso há um Carro Meta que persegue os corredores meia hora depois da partida, aumentando progressivamente a sua velocidade. A Índia foi a corrida mais quente, com uma temperatura de 33ºC, e o Canadá a mais fria, com apenas 12ºC. No total, a iniciativa angariou 6,6 milhões de euros, totalmente destinados à investigação que é razão de existência da fundação.

A edição portuguesa, que esgotou as 3.000 inscrições também bateu todos os recordes. A partida teve lugar no centro do Porto, junto à Casa da Música, rumando depois em direção aos municípios de Vila Nova de Gaia, Espinho, Ovar, Murtosa e Aveiro. Numa prova com  uitos vareiros adeptos da corrida, Vera Nunes esmagou a marca do ano passado e conseguiu correr um total de 58,86 km. A atleta do Sport Lisboa e Benfica, de 36 anos, terminou também no terceiro lugar do ranking mundial: “Foi uma experiência incrível, completamente diferente das outras provas. Não sabia o que ia acontecer depois da distância da Maratona. Passei algumas dificuldades, mas recuperei bem para um grande final. Estou muito feliz”.

A atleta já escolheu, entretanto, o local onde disputará a edição do próximo ano: “Austrália”. Também no setor feminino esteve em destaque Doroteia Peixoto, a vencedora portuguesa do ano passado, que dominou a corrida do Canadá (55.40 km).

Em masculinos, a vitória ficou uma vez mais nas mãos de António Sousa (venceu em 2014 a primeira edição na Comporta) – mas desta vez o veterano de 46 anos superou largamente a sua anterior marca e conseguiu correr mais dois quilómetros do que o vencedor do ano passado, Daniel Pinheiro. Antigo Campeão Nacional da Maratona, várias vezes Internacional por Portugal e ainda hoje detentor do record nacional dos 25.000 metros em pista, Sousa saiu duplamente vitorioso – já que Vera Nunes é treinada por si; “O meu primeiro objetivo foi ‘empurrar’ Vera para a vitória. Depois, alcançar o primeiro. A partir daí fiz a minha corrida. Foi o primeiro ano em que consegui treinar a sério, sem lesões, e sabia que podia vencer”.

Entre os participantes no Porto foram muitas as caras conhecidas de diferentes áreas da sociedade, como é o caso de Rosa Mota, dos apresentadores de televisão Isabel Silva, Jorge Gabriel e Pedro Fernandes, dos surfistas Tiago Pires e Vasco Ribeiro, do bodyboarder Hugo Pinheiro, do piloto Hélder Rodrigues, do atleta paralímpico Nuno Vitorino ou da vocalista Blaya, dos Buraka Som Sistema, entre outros. Já a modelo Diana Pereira foi a condutora nacional do Carro Meta.

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