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Solução para o Cine-Teatro adiada para o próximo mandato

Parcialmente demolido em Agosto de 2016, ainda não será no próximo ano que a Câmara Municipal de Ovar vai avançar para a recuperação do que resta do cine-teatro local. O que quer dizer que a solução é adiada para o próximo mandato.

Segundo noticia hoje o Diário de Aveiro, a eventual requalificação do imóvel chegou a estar incluída numa primeira fase do PEDU – Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano, “mas as verbas dos fundos comunitários não cobriam a compra, e a reabilitação limitava-se a 10 por cento”.

O presidente da Câmara Municipal de Ovar, Salvador Malheiro, diz que chegou a existir um primeiro projecto, mas que foi abandonado, pois se continuasse o município teria de suportar cerca de 70 por cento do total dos trabalhos. “Foi uma opção nossa, no sentido de vir a maximizar a percentagem financiada”, referiu ao Diário de Aveiro. O município priorizou, então, a reabilitação do Bairro do SAAL – Serviço de Apoio Ambulatório Local, em Cortegaça, e a requalificação urbanística do Alto do Saboga, em Ovar, e está a pagar do seu bolso as obras do conjunto habitacional do Furadouro e do Esmoritur, porque confia que vai ser dos “poucos municípios a ter o PEDU totalmente executado em 2021”.

O chefe do Executivo vareiro reconhece que o cine-teatro local “não está no ‘timing’ previsto”, mas recorda que, depois do investimento no Centro de Arte de Ovar (CAO), está praticamente posta de parte a possibilidade de ali criar uma casa de espectáculos. “Está tudo em aberto, por isso, vamos aguardar, porque há muitas sugestões”, disse, avisando que “o cine-teatro não é um projecto estratégico para 2021”, período que será reservado para uma “reflexão conjunta sobre o que vamos fazer”.

 

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