Opinião

Como tratar João Galamba? – Por Raul Almeida

Segundo a lei em vigor, as autoridades que fizeram as buscas em casa de João Galamba devem tratá-lo como drogado, e não como traficante, dada a quantidade de droga encontrada estar dentro dos limites considerados para consumo próprio.

Sem apreciações morais mais alargadas sobre o consumo de drogas, ainda assim, acho legítimo perguntar quantas decisões de governação tomou João Galamba sob o efeito de substâncias psicoativas?

Quanto do nosso futuro colectivo foi decidido sob o efeito de drogas? Sabia o primeiro-ministro dos hábitos de consumo de estupefacientes por João Galamba? Se sim, porque os tolerou, ou não valorizou?

Dirão os mais liberais, que João Galamba é livre de consumir drogas dentro do perímetro da lei.

Eu contraponho que, um ministro da nação não pode deixar margem para especulação ou dúvida sobre o consumo de substâncias que alterem a sua percepção da realidade, os seus comportamentos e o seu estado de consciência.

João Galamba é um mentiroso compulsivo, tem um carácter extremamente agressivo e padece de evidente mitomania; quanto disto está relacionado com o consumo de drogas?
Pode um ministro do governo de Portugal comprar substâncias num mercado ilegal e punido pelas leis da nação?

Sim, esta é uma questão de relevante interesse público, não é um tema meramente circunscrito à esfera privada do cidadão Galamba, separável do Galamba ministro.

Raul Almeida (10.11.23)

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