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O FESTA da Lusofonia

Galo Gordo é um dos mais interessantes e reconhecidos projectos artísticos nacionais para a infância, o brasileiro Momo (na música, Marcelo Frota na vida civil) é para descobrir, Paulo Flores é um dos cantores mais populares de Angola, Manecas Costa é da Guiné Bissau e foi nomeado para os Grammy, Liniker e os Caramelows é uma banda brasileira da nova geração, Celeste/Mariposa são especialistas em concorridos afro-bailes de Lisboa e Bonga… é Bonga.

Estes são apenas alguns nomes do programa do FESTA deste ano, que vai acontecer no próximo dia 14 de Julho, no Parque Urbano. O vereador da Cultura da Câmara municipal de Ovar, Alexandre Rosas, explica que o FESTA “foi, é e continuará a ser uma bandeira nossa, mas é ainda um festival muito jovem e, como sucede com todos os do seu género, vai sofrendo alterações ao longo do tempo”.

Este ano, “terá este formato, depois de ponderado o trabalho que é necessário para a logística, com os recursos humanos de que dispomos e os condicionalismos que o anterior formato impunha à cidade”.

Como já se percebeu, este ano, o FESTA terá apenas um dia, com uma programação destinada e pensada para agradar a todos os tipos de público, mas com um denominador comum, a música da Lusofonia.

“Levamos igualmente o FESTA a explorar um novo espaço que tem tido pouca utilização, mas tem capacidade e potencial”, acrescenta Alexandre Rosas, para quem o Parque Urbano se revela “um espaço tranquilo e ideal para as pessoas virem e desfrutarem, sem interferências na vida da cidade”.

Mas o FESTA não se vai instalar no Parque de Urbano de qualquer maneira. O autarca garante que a Divisão de cultura está a trabalhar intimamente com a Divisão do Ambiente “para não pôr nada em causa”, adiantando que todas as estruturas serão amovíveis e o menos invasivas possível”.

Garantindo que não há desinvestimento no evento, Rosas está convicto de “que vamos conseguir ganhar um novo espaço para o futuro, para manifestações deste género, sem stress, enfeitado e dando-lhe vida”.

O programa do próximo dia 14 inicia-se com a Banda Boa União, às 9 horas, seguida da Original Bandalheira, uma banda itinerante que nos transporta para uma galáxia musical sem limites geográficos ou de estilo (9h30 e 11 horas), com a Banda Plástica de Barcelos, às 10 horas. Se o “Galo” é o símbolo de Barcelos e de Portugal, a Banda Plástica é a sua encarnação em termos musicais. Música e comédia garantidos.
Também às 10h e às 12 horas, é a vez da Banda às Riscas, grupo musical de animação da rua, que nasceu na cidade do Porto, cujo objectivo é despertar, nas pessoas, o lado mais simples da vida: o sorriso.
A tarde traz a Oficina Vem Tocar baterias (15h30), seguida do Galo Gordo, às 16 horas, e de Momo, às 17 horas. O projecto Sopa de Pedra sobe ao palco às 18 horas. Trata-se de um grupo de investigaçao musical composto por 10 mulheres que, juntas desde pequenas, que criam e interpretam, à capella, arranjos orginiais da música popular portuguesa.
Paulo Flores e Manecas Costa apresentam, às 19 horas, mais do que um concerto, uma viagem pela carreira de dois grandes músicos, cujas guitarras contam histórias de vida e emanam a contagiante energia de África. A longa amizade de Manecas Costa e Paulo Flores, com raiz na música, cresceu pela vontade que ambos sempre sentiram de exaltar e partilhar as suas origens. O gumbé guineense de Manecas e o semba angolano de Flores são, pois, irmãos, num espectáculo a que não falta uma dimensão política e de consciência social.
A noite será preenchida com os Liniker e os Caramelows, às 21h30, Bonga, às 23 horas, e os Celeste/Mariposa, pela noite dentro a partir das 00h30 horas.

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