Opinião

Papinha da boa! Bexafish KBX! – João Rey

(na imagem corpos, cabeçotes, anzóis e chivos)

Pois bem, caros amigos, chegou a época de renovar o stock de amostras para fazer face aos desafios que se avizinham. Desafios esses, que se prevêem difíceis, com clima e mares bastante duros, isto a julgar pelas mudanças ocorridas nos dois últimos anos.

Sendo assim, e depois dos chivos “made in Galicia” trazidos pelo Pedro (…), resolvi encomendar uns quantos vinis artesanais Bexafish – com cabeçotes KL (Kanário López) – e um conjunto de chivos mais do estilo “peso pluma” para poder utilizá-los na minha “vara” Aspire Sea Bass e não ter de recorrer a um outro “pau” que tenho lá em casa.

Já tinha experimentado estes vinis anteriormente e a sensação foi muito boa, para não falar do robalo record que me deram no passado mês de Maio. Juntando a isso mais uns bons peixes nos meses seguintes, digamos que fiquei fidelizado com esta autêntica  “papinha da boa” para os nossos amigos robalos!

Assim sendo, e depois de divulgar e conferenciar com os amigos amadores, resolvemos fazer uma encomenda conjunta de vinis Bexafish no modelo “KBX”.

Entre a panóplia de modelos disponíveis, escolhemos apenas este, pois é o único que tem montagem estilo “Texas” (com anzol escondido) e se adequa mais ao estilo dos pesqueiros que frequentamos; com muita pedra e pouca amplitude de água.

Deixo-vos aqui uma breve descrição do vinil e do seu movimento, baseando-me apenas na minha experiência.

A distância de lançamento não é má, embora não seja nada de especial tendo em conta o seu peso e tamanho.
O corpo do vinil tem um comprimento de 13 cm e é bastante maleável. Os anzóis são VMC e os cabeçotes disponíveis têm 2 pesos distintos, 20 e 27 gr.

Cabeçotes KL

Os conjuntos montados ficam assim com 33 e 40 gramas, respectivamente.

Vinis montados
A gama de cores é bastante abrangente e as 14 cores existentes satisfazem e cobrem bem a maioria das situações de pesca que usualmente enfrentamos; águas claras ou tapadas, pesca nocturna ou diurna, nascer ou pôr do sol.
A montagem do vinil é bastante fácil e intuitiva, muito similar à montagem do famigerado modelo “Black Minnow” da Fiiish.

O Bexafish “KBX” apresenta como principal característica um movimento muito nervoso da sua cauda, emitindo muitas vibrações na água, mesmo com recuperações mais lentas. A cabeça produz um movimento rotativo lateral, embora este não seja muito pronunciado.


Destaco as mudanças de direcção e o movimento em “dente de serra” mais pronunciado, com ênfase na queda mais lenta do vinil. Se a zona onde se pesca o permitir fazer, este movimento torna-se letal!

O ponto negativo, em minha opinião, é o orifício de saída do anzol que, além de romper facilmente, é demasiado largo e faz com que o anzol se solte, tanto para dentro do corpo do vinil, como também para o seu exterior, ficando demasiadamente exposto.
Penso que se este orifício fosse mais reduzido, ou simplesmente não existisse, o anzol teria mais facilidade em se manter fixo na sua zona durante muito mais tempo.

Mas não é nada de muito grave e que pode ser solucionado facilmente, quer com um novo furo próximo do centro, quer com o uso de um anzol mais pequeno que nos proporcionará a possibilidade de furar um pouco mais à frente do local já existente.

Agora, resta esperar pelo próximo fim de semana para podermos pôr a banhos estes vinis na esperança de sentir aquela picada que tanto ansiamos!

João Rey

(in http://amadoresaospinning2014.blogspot.pt/2014/09/papinha-da-boa-bexafish-kbx.html#more)

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