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Raça Marinhoa está em recessão no concelho

O concelho de Ovar tem, hoje, entre 50 e 70 animais de raça marinhoa, em 5 explorações licenciadas, segundo números avançados pela EABL – Estação para o Desenvolvimento da Estação de Apoio à Bovinicultura.

Estes são números que contrastam com um passado recente em que a agricultura e a criação de bovinos florescia no concelho ovarense.

Murtosa, Estarreja e Ovar integram o solar da raça marinhoa na região aveirense. Se em Ovar, o número de efectivos tem vindo a diminuir, já na Murtosa a tendência é inversa, registando-se um crescimento no número de animais.

Segundo a EABL, que tem como missão “servir a lavoura”, sendo nela “confiadas algumas tarefas da mais alta importância” como fazer a gestão do Livro Genealógico da Raça Marinhoa, a região aveirense não tem mais do que um milhar de fêmeas reprodutoras registadas, “o que é manifestamente pouco”.

Representada na Feira das Actividades Agrícolas e da Raça Marinhoa do Concelho de Ovar – Ovar Rural 2019, que decorreu em Válega, Pedro Ferreira, técnico da EABL, recordou que “chegamos a ter apenas 800 exemplares, mas depois recuperamos, mas mesmo assim estamos aquém do que seria desejável”.

O técnico assegura que não é fácil manter as raças autóctones e que fazer a criação destes animais “é uma actividade muito intensa que requer dedicação e gosto pelo que se faz”.

Pedro Ferreira recorda que “há apoios europeus para este tipo de actividade, mas é preciso ter conhecimento deles para poder candidatar-se e aceder a eles na parte pecuária e a EABL pode ajudar.

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