
No projeto da construção do TGV, no troço entre Porto e Oiã, está planeada uma nova subestação de tração elétrica na zona de Estarreja para servir uma futura área empresarial, com o financiamento previsto no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
A Câmara Municipal de Estarreja quer aproveitar a oportunidade também para “proceder a uma requalificação do atual desenho urbano do plano”, alterando os usos atuais de “Armazenagem/Indústria” e “Comércio/Serviços”, num espaço de “Infraestruturas de apoio à atividade industrial”.
Além da subestação elétrica, a autarquia quer redimensionar um parque de estacionamento de veículos pesados.
Este projeto está integrado no âmbito da expansão da alta velocidade ferroviária, com a construção prevista para começar em janeiro de 2026 e ser concluída em 2030.
A conceção, construção e manutenção deste troço será feita pela empresa Avan Norte. O projeto será realizado no âmbito de uma parceria público-privada (PPP) com um período de concessão de 30 anos.
Promovido pela Infraestruturas de Portugal, o troço Porto–Oiã incluirá:
.71 km de nova infraestrutura ferroviária de alta velocidade;
.Nova estação em Santo Ovídio (Vila Nova de Gaia);
.Adaptação da Estação de Campanhã para serviços de alta velocidade;
.Nova ponte sobre o rio Douro;
.Ligações à Linha do Norte perto de Canelas;
Além do empréstimo do BEI, garantido parcialmente pelo programa InvestEU, o projeto beneficiará ainda de:
.900 milhões de euros de financiamento adicional de diversas instituições financeiras nacionais e internacionais;
.480 milhões de euros em subvenções ao abrigo do Mecanismo Interligar a Europa (MIE);
.150 milhões de euros de cofinanciamento pela Infraestruturas de Portugal (IP).
A Infraestruturas de Portugal supervisionará a execução de todo o projeto, garantindo a qualidade técnica, conformidade regulatória e alinhamento com os objetivos nacionais e europeus de mobilidade.



