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A Batida também combina com Carnaval

Batida é o projecto do luso-angolano, Pedro Coquenão. Um projecto distintamente moderna e vibrante, com os pés firmemente enraizadas no passado, Batida combina velhos sons angolanos dos anos de 1970 com música moderna de dança electrónica. A música é o ponto de partida, mas através da dança, poesia, gráficos, fotografia, rádio e vídeo, Batida expande-se até terrenos da política e da crítica social, mas sempre em ritmo de festa.

O que inicialmente começou por ser um programa de rádio concebido para promover nova música africana, tem lentamente evoluído para um espectáculo completo ao vivo com dançarinos, MCs e efeitos visuais.

Batida começou quando Pedro propôs um programa de rádio, em 2006, numa rádio nacional, em torno da nova música africana, olhando para os artistas que estavam a chegar com influências do passado, mas dando-lhes um toque moderno.

Pedro descobriu rapidamente que o tipo de música que ele estava a preparar para o seu novo programa de rádio podia ir mais longe e começou a trabalhar no seu próprio material, explicando numa entrevista recente, que “ao novo som eletrónico/urbano, faltavam os elementos tradicionais”.

Batida propões-se como uma reinterpretação do passado musical de Angola, trazendo-o firmemente para os dias de hoje. “É impossível, nos dias de hoje,  viver em Lisboa e não para falar de crise. Da mesma forma que é impossível ter amigos e familiares em Luanda e não incluir os problemas políticos e sociais que a cidade tem”.

Batida apresenta-se esta noite ao vivo em Ovar, no Carnaval, na companhia dos Throes + The Shine, outra proposta refrescante da actual cena musical. Criadores do género musical que nos convida a deslizar até à pista de dança – rockuduro -, os Throes + The Shine cruzaram pela primeira vez num álbum, em 2012, o rock e batidas angolanas.

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