A companhia de teatro Sol D’Alma esgota, pela terceira vez, o Centro de Arte de Ovar, antes do dia do próprio espectáculo.
O facto por si só não seria notícia, se fosse costume o teatro encher salas em Ovar. E de facto, não é.
O Sol d’Alma tem elevado a fasquia no panorama cultural da cidade e projetado o nome da terra, fora de portas. O seu trabalho tem sido reconhecido e cada vez mais procurado por público anónimo.
Prova disso é o espectáculo deste sábado, 1 de Novembro, “A Loja dos Suicídios”, ter esgotado a sala composta por 340 lugares, naquele que é o maior auditório de teatro de Ovar, mesmo depois de ter sido exibida na sua sede cerca de oito vezes consecutivas, sempre cheia.
A peça retrata o tema do suicídio, pela via da comédia, numa abordagem algo absurda, mas muito actual, face ao panorama triste e deprimente que muitos portugueses se encontram por força da crise instalada.
Recentemente, o Sol d’Alma apresentou o seu grande sucesso “As Pupilas do Senhor Reitor”, nas comemorações dos 50 anos da Escola Secundária Júlio Dinis, para uma plateia composta por professores e alunos daquela entidade de ensino.
O público deliciou-se com o espectáculo encenado e adaptado por Leandro Ribeiro, que já nos tem habituado a trabalhos de qualidade.
