Agradecimentos que tenho que fazer – Ricardo Alves lopes
Vão desculpar-me todas as pessoas que aqui me acompanham, mas hoje vou guardar o texto para agradecimentos. Não falo de bajulações, falo de reconhecimentos a pessoas que o merecem, citando os nomes ou não.
Gostaria, desde logo, de deixar aqui uma palavra ao Ovarnews. Permite-me, desde o seu começo, acompanhar todas as novidades da nossa urbe, bem como afiançar-me de novos conhecimentos que vou encontrando nos seus diferentes espaços. Para além disso, com uma simpatia que não sei descrever, aceitaram-me aqui, a dar opiniões que era impossível saber se alguém aprovaria ou a pavonear pequenas prosas de uma cidade que tanto me diz. Obrigado.
Depois, necessitava prolongar o meu agradecimento a um infindável número de pessoas, que não mencionarei uma a uma. Não por falta de consideração a elas, apenas para não interpretarem as minhas palavras como procura de reconhecimento. Talvez esteja a ser tonto, ou demasiado acorrentado, mas assim prefiro.
No sábado passado, 18 de outubro, vivi um dia que tão cedo não esquecerei. Logo pela manhã, durante o almoço ou à tarde, no salão nobre da camara ou no jantar de final de festa, encontrei um ambiente que muito me agradou. A entronização dos confrades e confreiras do Pão de Ló de Ovar, que já na semana passada por aqui havia anunciado, superou todas as expectativas que poderia idear. A oportunidade que tive de intervir engrandeceu-me enquanto pessoa, pela liberdade que me foi dada de ser quem sou, o que desde logo me obriga ao primeiro agradecimento, sincero e sentido. Mas, logo de seguida, entra um novo agradecimento, que se estende a todas as pessoas que fazem o nosso pão de ló, a sua associação, ou mais recentemente a confraria, mas também a todas as outras pessoas presentes, convidadas, donas de postos de relevo e representantes de tantas confrarias e entidades mais, que mostraram que as epígrafes de sucesso se escrevem com dedicação, mas também com sensibilidade, simpatia, abertura e doçura.
Assim, o maior agradecimento que aqui venho deixar, a todos, sem excepção, que estiveram presentes naquele magnífico dia para o concelho, é pelo maravilhoso sábado que me proporcionaram. Senti, em todos os instantes, que poderemos estar a caminhar, até em passos largos, para algo maior do que supomos. A entrega das pessoas que fizeram com que a confraria fosse uma realidade, a abertura das entidades locais, políticas ou não, de direita, esquerda ou centro, não importa, estavam todas centradas na oferta das melhores condições ao nosso doce para fazer o seu caminho. E o caminho é longo. Mas, como sempre se diz, a viagem tem mais de prazeroso que a chegada.
Por isso, mãos à obra e siga-se a caminho, que o melhor está para vir. Da minha parte, já têm o obrigado por serem quem são e a disponibilidade para colaborar em tudo o que possa. Não como um rapaz que quer aparecer, mas sim como um ovarense que, com orgulho, quer ajudar o concelho, e as suas marcas culturais, gastronómicas e turísticas, a chegar o mais longe possível.
O meu muito obrigado a Ovar, por, ao cabo de vinte e sete anos, continuar a dar-me a possibilidade de me sentir orgulhoso e esperançoso. Sou fácil de agradar, mas difícil de convencer. E vocês convenceram-me. Ovar tem rumo!
Ricardo Alves Lopes (Ral)
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