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Airbnb revela que o anfitrião português tira em média 4.900 euros

Segundo a Airbnb, multinacional americana de serviços de alojamento, o anfitrião português típico só tem uma propriedade na plataforma, e tira do arrendamento de curta duração uma média de 4900 euros anuais.

Como se pode ler no comunicado da empresa, 51% dos portugueses que recorrem ao Airbnb para arrendarem as suas propriedades são mulheres, 71% só tem um anúncio, e auferem em média 4900 euros por ano.

Para além disto, a Airbnb refere que 30% dos anfitriões em Portugal têm o alojamento local como sua ocupação principal.

A plataforma avança ainda que 34% dos anfitriões inquiridos pela Airbnb defenderam que o dinheiro ajudou a financiar rendas ou empréstimos à habitação da própria casa, e 54% dizem que remodelaram ou realizaram melhoramentos nas suas residências com o encaixe financeiro.

Segundo os dados avançados pela empresa, uma das razões pelo qual 29% dos hosts recebe viajantes é precisamente para compensar o aumento do custo de vida no país.

Já a 34% este rendimento possibilitou a permanência nas suas casas e a 54% realizar melhorias ou renovações no lar.

No que toca à relação com os hóspedes, o comunicado da empresa americana afirma que os anfitriões portugueses os ajudam a descobrir a área em que estão alojados, com cerca de 82% a fazer recomendações nas proximidades do seu alojamento e 69% a recomendar aos hóspedes que visitem locais menos conhecidos entre os turistas.

De modo a ajudar os proprietários não só a gerirem o seu alojamento local, mas também a melhorarem as experiências que estes colocam a quem procura os seus Airbnb, existe a GuestReady.

A GuestReady, uma start-up internacional de gestão de unidades de alojamento local (AL) em plataformas online que faz a gestão de mais de 200 alojamentos turísticos em Portugal, coloca à disposição dos proprietários um software de gestão de propriedades turísticas que promete optimizar as estadias.

Esforçando-se por garantir que todos os detalhes estão assegurados para que os hóspedes tenham uma ótima experiência durante a sua estadia, as soluções GuestReady “chave-na-mão” ajudam os proprietários a aumentarem a sua renda e a reduzirem a sua carga de trabalho com a gestão do seu alojamento local em Aveiro, Lisboa, Porto ou qualquer outra zona do país e outras plataformas de aluguer de curto prazo.

70% dos hóspedes em Portugal gasta, em média, 130 por dia

Em relação aos hóspedes propriamente ditos, a Airbnb diz-nos que 70% dos hóspedes em Portugal viajam com a família, e dizem gastar 130 euros por dia – destes, 44 euros em bares e restaurantes e 18 euros em compras.

Tal como já tinha sido sublinhado por Eduardo Miranda, presidente da Associação do Alojamento Local de Portugal (ALEP), as estadias de longa duração parecem estar a tornar-se norma.

Segundo o comunicado da Airbnb, “as estadias de longa duração através da plataforma em todo o mundo atingiram o seu ponto mais alto no primeiro trimestre de 2022”, tendo estas registado em 2021, em Portugal, “um crescimento de quase 90%”.

Continuando no item relativo aos hóspedes, a empresa americana informa que 17% dos hóspedes que viajaram para Portugal em 2021 declararam que a razão pela qual ficaram num alojamento reservado através da plataforma Airbnb era para “viajar e trabalhar remotamente”, com Lisboa, Porto, Lagos e Funchal nos primeiros quatro lugares de cidades mais procuradas.

“Cinco dos 10 destinos com mais reservas estão localizados no Algarve ou numa ilha (Lagos, Funchal, Albufeira, Portimão e Quarteira)”, acrescenta a Airbnb.

Refira-se que Lisboa e Porto têm metade da oferta nacional de propriedades disponíveis para reservas de longa duração.

Em relação a Lisboa é importante notar que o município determinou a proibição de novos registos de Alojamento Local (AL) em 14 das 24 freguesias da cidade, em que o rácio entre AL e habitação é superior a 2,5%, ficando assim, e por seis meses, suspensos todos os novos registos em 14 freguesias de Lisboa.

Ainda assim, entre janeiro e março de 2022, período que antecedeu a proibição, foram registados 738 novos alojamentos, uma subida de 382% face a igual período de 2021 e de 25% em comparação com 2019 naquilo que é o segundo maior registo de sempre num primeiro trimestre, tendo sido apenas ultrapassado em 2018, quando somou 1043 registos até março.

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