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“Falta de água deveu-se a rotura difícil de detectar”

O administrador da AdRA – Águas da Região de Aveiro, Manuel Fernandes Thomaz, comentou hoje os problemas no abastecimento público de água registados no centro da cidade de Ovar durante o período da Páscoa. “Houve um problema registado, no sábado de Páscoa, relacionado com uma rotura que se não era facilmente detectável”.

Segundo o responsável, a água que se perdia na rotura infiltrava-se rapidamente na areia, dificultando a detecção do problema. Enquanto isso acontecia, “começamos a receber várias reclamações porque começou a faltar pressão na água, em especial nas casas de zonas mais altas”.

O responsável da empresa revelou que “não foi fácil verificar que a rotura se situava na zona da Rua Júlio Dinis”. “Tivemos que andar à procura da origem e isso levou algum tempo, porque a pressão faltou, inicialmente, numa casa, e depois em duas e por aí fora”. “Quando começaram a ser muitas pessoas a queixar-se, enviamos as equipas para o terreno, pois o problema agravava-se rapidamente”.

O mistério acabou por ser resolvido. “Mal descobrimos o que se passava, aí sim, fizemos o seccionamento do troço de conduta afectado e a pressão começou logo a crescer”, mas admitiu que “no local onde esse seccionamento foi feito, não houve água durante algum tempo”.

“Foi uma rotura que aconteceu logo numa altura complicada, no sábado de Páscoa”, reconheceu Fernandes Thomaz, acrescentando que “esse foi o problema principal” e garantindo que “não teve a ver directamente com as obras de renovação da rede que estão a desenrolar-se no centro da cidade de Ovar”.

Manuel Fernandes Thomaz assegura que “quando temos obras a decorrer, podem surgir problemas mas o empreiteiro, normalmente, consegue resolver tudo, mas não foi este o caso, infelizmente”. O que não é possível dizer “é quanto tempo esteve a acontecer, pois é certo que a rotura vinha de trás. Só depois das queixas começarem a ter alguma expressão é que verificamos no mapa de rede que tinha que haver uma explicação e detectou-se um problema complicado”.

No que toca às queixas recorrentes relacionadas com a reposição do pavimento, o responsável regional garante que este “é sempre bem colocado”. “Quando há uma rotura, tenho que fazer um buraco para ir ver o que se passa”, explica. Depois, “quando se repõe o piso fica sempre a notar-se um quadrado naquele sitio”.

“Muitas vezes, somos pressionados para colocar logo o pavimento e não devíamos ceder, porque é preciso dar tempo para o terreno assentar”, admite. Mas mesmo assim, assevera que, “se após algum tempo, um pavimento começar a ceder, é nossa obrigação exigir ao empreiteiro que reponha o piso como deve ser. Mas não há volta a dar: quando sucede algo assim, num pavimento que estava bem, passa a ficar ali um corte”.

 

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