Política

Assembleia Municipal quer reverter União de Freguesias

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Sob proposta do grupo do PSD, a Assembleia Municipal de Ovar aprovou “todas as acções que se mostrem necessárias e adequadas, no sentido de reverter totalmente o processo de agregação decorrente da Reforma Administrativa de 2012”.

Além de lembrar que foi “realizada contra a vontade das populações e das forças políticas locais”, Manuel Reis, líder da bancada social-democrata, desafiou os vários partidos locais a serem consequentes com as promessas constantes dos seus programas eleitorais, deixando um repto particular ao PS: “O PS nacional tinha até no seu programa eleitoral a promessa de, mal chegasse ao Governo, reverter a agregação das freguesias unidas. Pois já passaram 3 anos e nada fizeram”, criticou o social-democrata.

Para o socialista Frederico de Sousa Lemos, a moção apresentada pelo PSD, “não é mais que uma tentativa de acto de contrição daqueles que foram os únicos responsáveis pela extinção das freguesias do nosso concelho”. “Os deputados do PSD têm, hoje, noção que erraram quando contribuíram para a reforma administrativa que agora dizem querer reverter”, esquecendo que “em 2012, o PSD foi o único partido em Ovar que nada fez para evitar a extinção das freguesias”.

Os socialistas defendem que “os deputados do PSD têm hoje noção de que erraram quando contribuíram para a reforma administrativa”.

“Ela continua a não merecer o acolhimento da nossa população e só não trouxe maior prejuízo porque o executivo [PS] da União das Freguesias vem há cinco anos a fazer um esforço enorme” para que a população continue “a ter acesso aos serviços que tinham, com a mesma proximidade e com a mesma qualidade”, acrescenta o PS.

Para os socialistas, a preservação desse vínculo à comunidade só foi possível porque a junta “manteve abertos os balcões de atendimento nas quatro freguesias [agregadas]” e tem ainda mais valor considerando que a Câmara Municipal, que “tanto diz que defende as oito freguesias do concelho, na prática trata de forma escandalosamente desigual a população de Arada, Ovar, São João e São Vicente quando lhes atribuiu um apoio financeiro extraordinário equivalente a cerca de um terço da verba que confere a Cortegaça, a Esmoriz, a Maceda e a Válega”.

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