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Barco Moliceiro é oficialmente candidato a Património da Humanidade

A Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA) informa que está concluída a candidatura do barco moliceiro e da construção naval a Património da Humanidade e fica a aguardar decisão da UNESCO.

A ideia da candidatura surgiu em 2001, aquando da realização em Portugal do congresso de embarcações tradicionais, mas nunca passou das intenções.

A primeira fase do processo, que envolveu a realização de estudos de base, foi aprovada pelos 11 municípios da CIRA e lançada em 2019, após o que se procedeu à elaboração da candidatura entretanto concluída.

A ser aprovada, este será o primeiro “selo UNESCO” na região, considerando a CIRA que isso poderá trazer um ganho de notoriedade, constituindo um atrativo adicional para “conquistar fluxos turísticos”.

Nos inícios dos anos 70 do século passado estavam registados cerca de 3000 barcos moliceiros a operar na ria de Aveiro. Actualmente, há cerca de 50 barcos moliceiros, sendo que cerca de metade estão ao serviço das viagens marítimo-turísticas nos canais urbanos da ria de Aveiro.

Em Ovar, já não há moliceiros. “O Lameirense”, tal como o próprio nome indica, foi o último moliceiro do Torrão do Lameiro, lugar situado no extremo norte da Ria de Aveiro. Era também um barco pujante, campeão de regatas e decorado com painéis de proa originais, divertidos e vencedores de concursos. Hoje nada mais é do que uma memória, apesar de tudo viva, no lugar que o viu nascer e mais tarde partir, já com o casco meio apodrecido.

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