CDS: “Público não tem condições iguais para intervir na Assembleia”
O tempo e o lugar disponibilizados ao público foram tema de intervenção de Fernando Camelo Almeida, na última Assembleia Municipal de Ovar.
O líder concelhio do CDS entende que o público, ao ser obrigado a falar do lado oposto ao púlpito existente no salão nobre da edilidade, está ser objecto de “uma discriminação (…), pois não está a ter as mesmas condições dos membros da assembleia para fazerem a leitura e exposição condigna dos seus problemas”.
Fernando Camelo Almeida abordou, também, questões relacionadas com a evidente falta de manutenção de diversos equipamentos municipais, destacando os problemas existentes no Centro Escolar dos Combatentes, na Biblioteca Municipal de Ovar, no Centro de Arte de Ovar e nas Piscinas Municipais que se encontram, garante, “há bastante tempo, com graves problemas estruturais que merecem a atenção do executivo camarário”.
Para além disso, abordou “o abandono do nosso património histórico”, nomeadamente as fontes, as Capelas dos Passos e o património azulejar. O dirigente político considera que as verbas previstas nas rubricas (Biblioteca) 75.000 e Centro Escolar dos Combatentes (350.000) são “insuficientes para resolver os problemas graves e estruturais de ambos edifícios”. Por último, sublinhou que “a Assembleia Municipal tem o dever de acatar e incentivar a intervenção e participação dos munícipes, que é fundamental para o desenvolvimento do nosso concelho”.