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Celebrações pascais terão transmissão nas redes sociais

Os quatro sacerdotes da região pastoral de Ovar vão juntar-se para celebrarem em conjunto a Semana Santa e o Domingo da Ressurreição. As celebrações têm transmissão assegurada através das redes sociais.

As procissões quaresmais de Ovar realizam-se, provavelmente, desde 1663 e esta é uma das poucas ocasiões em que todas elas foram canceladas.

As celebrações pascais deverão então decorrer sem as assembleias de fiéis, como é habitual, de acordo com as orientações da Igreja no actual Estado de Calamidade em que se encontra o concelho de Ovar.

A 20 de março, o Vaticano emitiu uma declaração a sugerir que nas celebrações da Páscoa, as habituais procissões da Semana Santa sejam realizadas nos dias 14 e 15 de setembro devido à pandemia e que não se realize a cerimónia de lavagem dos pés, na Quinta-feira Santa, bem como a procissão final.

Menos de uma semana depois emitiu um novo decreto actualizando as indicações considerando que os ritos da Semana Santa devem ser realizados pelos bispos e presbíteros sem a participação de fiéis, pedindo, contudo, que as comunidades católicas sejam informadas do horário de início das celebrações, para que possam assistir através das transmissões ao vivo, nos meios de comunicação social e redes sociais.

A missa crismal poderá ser realizada noutra data, estando a decisão dependente da avaliação da situação concreta de cada país e a vigília pascal deve celebrar-se exclusivamente nas igrejas catedrais e paroquiais.

Em Portugal, numa carta dirigida aos bispos, a Conferência Episcopal Portuguesa explicava que são inéditas estas circunstâncias em que são chamados a celebrar a Páscoa de 2020.

“As actuais restrições impostas no respeito pelo bem da saúde pública obrigam-nos a celebrar o mistério pascal em condições limitadas, sem nos podermos reunir com os sacerdotes e demais fiéis”, escrevem o Presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, Manuel Clemente, e o Vice-Presidente, António Marto, na saudação pascal aos bispos enviada na sexta-feira.

O Pároco de S. Vivente de Pereira e S. João de Ovar, Vítor Pacheco, acredita “viver um tempo de oportunidade para reflectir naquilo que é essencial na vocação e na missão”. Para si, este “é um tempo de recolhimento, de reflexão”, disse, citado pela Rádio Renascença.

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