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“Chegamos a um ponto que não havia restaurante que nos aceitasse”

Os loucos anos 1980 e parte de 1990 do Carnaval de Ovar, ajudaram a cimentar o prestígio e a lançar as sementes de uma festa que hoje é a mais importante do concelho e uma das maiores do país no género.

Neste depoimento estão, de certa forma espelhados, os princípios que estavam na génese dos foliões daquela época e cujos princípios eram ensinados aos que chegavam, por vezes, de forma, digamos, provocatória.

Artur Coelho, histórico elemento dos Pindéricos (já retirado das lides) e fundador dos Não Precisa, e Nuno Casaca, igualmente fundador dos Não Precisa (ainda no activo), contam como eram “rasgadinhos” os rituais de iniciação para os ‘caloiros’ e os jantares de grupo por alturas do Carnaval.

“Era tudo vivido intensamente naquele tempo e chegamos a uma altura em que tínhamos de ir marcar jantares para Válega e Avanca, porque em Ovar e no Furadouro já não havia restaurante que nos aceitasse”, recorda Artur Coelho.

Nuno Casaca confirma e lembra-se que o mesmo esteve a acontecer com os Não Precisa naquele período, mas entretanto “as coisas já não são o que eram e está tudo mais calmo”.

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