“Comigo, as pessoas riem de nervosismo por levarem uma chapada de realidade” (DA)
Na última semana, um Jovem Conservador de Direita desapareceu do Facebook e sequestrou o espaço mediático. E não deixa de ser contraditório que se tenha começado a falar ainda mais dele… no momento em que o “tentaram calar”.
Para muitas das mais de 50 mil pessoas que seguiam a sua página, os comentários políticos mordazes carregados de “realidade”, como diz o próprio – ou de ironia, dizemos nós para começar já a desmistificar –, começaram a fazer falta no exacto momento em que várias denúncias por “linguagem que incentiva o ódio” levaram ao encerramento da página.
“Já não nos acontecia há um ano ter um post denunciado”, conta o Jovem Conservador de Direita em entrevista ao Diário de Aveiro de hoje, pois era importante ouvir Bruno Henriques, o aveirense que dá corpo ao Jovem Conservador de Direita e que, juntamente com o vareiro Sérgio Duarte, foi alvo de um ataque à sua liberdade de expressão.
“Isso aconteceu-nos antes com temas variados, desde o conto erótico que a Cristina Ferreira escreveu, a um post que tinha como tema o Partido Nacional Renovador (PNR)”.
“Ultimamente é que se tornou mais cadenciado. Em duas ou três semanas tivemos várias publicações denunciadas. Sobre que temas? Vários, mais uma vez. O post do elogio fúnebre ao Belmiro de Azevedo foi denunciado cinco vezes – e substituímos o nome dele por “Abacate” para vermos se não o denunciavam –; fizemos um outro sobre a aprovação do casamento homossexual na Austrália, que também foi denunciado, e aí substituímos “homossexual” por beterrabas, mas continuou a ser denunciado. E depois começaram a denunciar a página em si”.
(Ler mais in Diário de Aveiro)