A inclusão é um dos grandes objetivos das Estações Náuticas de Portugal (ENP) e, em Estarreja, isso leva-se a sério. “Tentamos sempre que o nosso evento chegue a todos”, asseguram as coordenadoras Patrícia e Marisa.
A CERCIVAR é uma das instituições privilegiadas. Ricardo Pinto, professor na instituição, diz que “participamos sempre que somos convidados pela Câmara Municipal de Estarrreja e pela CERCIESTA, porque é um evento que eles adoram, com muita diversidade e diversão”.
Na edição deste ano, o responsável ovarense diz que “as atividades que eles mais receiam são precisamente as aquáticas, mas quando experimentam adoram”. Na viagem de regresso, não se cansam de pedir “para voltarem outra vez” e de perguntar “porque é que não fazemos também lá?”
Ricardo Pinto recorda que “também já fomos convidados pelo Clube de Canoagem de Ovar e eles adoraram”.
Na sua ótica, “é excelente a inclusão destas pessoas que, normalmente, não têm esta oportunidade, porque a inclusão gera evolução a todos os níveis”.
Dentro de água ou fora de água, 112 utentes de cinco instituições da região de apoio a pessoas portadoras de deficiência ou com necessidades especiais tiveram a oportunidade de participar nos kayaks, andar de moliceiro e bicicleta pelos percursos BioRia, fazer ginástica, entre outras atividades, esta semana, no esteiro do cais de Salreu.
