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Desassoreamento da Ria à espera do Ministro do Ambiente

A Polis Litoral inaugura este sábado as últimas empreitadas na Ria de Aveiro, com a presença do ministro do Ambiente, que tem em mãos o futuro da sociedade e um pedido dos autarcas de um “Polis 2”.

João Pedro Matos Fernandes “herdou” no Ministério do Ambiente a Sociedade Polis Litoral Ria de Aveiro, que o anterior Governo previa extinguir até ao final de 2015.

A sua deslocação à região de Aveiro é aguardada com expectativa quanto ao destino da Sociedade Polis e, sobretudo, quanto à resposta a dar aos autarcas da região que reclamam um novo programa de requalificação da Ria, denominado “Polis 2”, para concluir o primeiro que deixou por fazer um conjunto de intervenções, de que a mais relevante é o desassoreamento da Ria.

Ele vem inaugurar um conjunto de obras que se vem juntar a várias intervenções feitas na Ria, na reabilitação de zonas de acostagem, mas subsiste o problema do acesso para os barcos que, devido ao assoreamento dos esteiros e canais, têm de esperar por maré para atracar nas novas infraestruturas, ou não conseguem, de todo, navegar.

Considerada a principal obra do programa Polis Litoral Ria de Aveiro e orçado em 14 milhões de euros, o desassoreamento da Ria, através de dragagens e reforço dos diques e motas marginais, não avançou durante a vigência do programa, o que leva os autarcas a insistir na necessidade de um Polis 2.

Os problemas de navegação estão ao norte, no canal de Ovar até ao Carregal, bem como nos esteiros da Murtosa, e do lado sul no canal de Mira, para lá da Vagueira, e no Rio Boco.

Os pescadores queixam-se de ter de esperar por maré para acostar os barcos nos cais que a Polis reabilitou e querem “obras definitivas” que garantam a navegação e acesso permanente aos cais.

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