
O filho da vereadora surgiu “perturbado, assustado e profundamente arrependido” no Centro Educativo de Santo António, no Porto, onde vai cumprir a medida de coação aplicada pelo Tribunal de Família e Menores de Aveiro: internamento em regime fechado, por um período de três meses, período após o qual será reavaliada, podendo ser alterada conforme a evolução do caso.
Outros pormenores do internamento do jovem de 14 anos dão conta de que está vestido com roupa da instituição para prevenir a possibilidade de pôr fim à vida.
Espeecialistas forenses notam que, neste momento, não há certezas sobre o estado emocional do menor. “Nós não sabemos como é que ele está. Se está em choque, alienado, se tem noção da gravidade do ato praticado… se sabe o que fez”.
Segundo o Jornal de Notícias, as atitudes do jovem têm sido compatíveis com sintomas obsessivos e compulsivos, podendo tratar-se de uma perturbação obsessivo-compulsiva (TOC) ainda não diagnosticada.
As próximas horas serão consideradas uma “prova de fogo” para os técnicos que o acompanham, já que será avaliado o comportamento e o nível de estabilidade do adolescente.
A morte de Susana Gravato, vereadora de 49 anos, continua sob investigação do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Aveiro.




