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“Que estupidez”, avaliam os adeptos portistas

A decisão de não jogar em Ovar, no último sábado, por causa do árbitro que se encontrava nomeado, está a causar bastante polémica entre os adeptos do FC Porto.
Na página do FC Porto no Facebook dedicada a outras modalidades, excluindo o futebol, as reacções são diversas.
“Que estupidez. Jogar, ganhar por muitos e avançar para o próximo. FC Porto é isto”, escreve um adepto, enquanto outro pede: “Deixem-se disso. Se tudo correr bem, vamos limpar tudo nesta época e esquecer esse roubo. Acabem com isso, não é o caminho“.
Um adepto escreveu: “Inacreditável! A história do FC Porto sempre foi lutar contra tudo e contra todos… Nunca desistir e nunca fugir às dificuldades!”.
Outro seguidor lembra um caso no futebol: “Vi a equipa de futebol ser vergonhosamente arbitrada pelo Lucílio Baptista e pelo Bruno Paixão e soubemos dar uma resposta em campo. Esta atitude de não comparência é uma vergonha“.
Ainda na ligação ao futebol, outro lamento: “A direção faz isso no futebol? Tretas! Querem ter menos uma modalidade ou estavam à espera de nunca aparecer os árbitros? Assim vão dizer que não foi culpa desta direção! Eu, como portista, tenho vergonha desta direcção!”.
Uma adepta também entra na discussão, mostrando-se contra esta postura: “Em nada dignificam a modalidade e o clube com atitudes destas”.
“Ou seja, agora virámos uma equipa de choro… Muito bem. Mais vale desistir já, porque entretanto vão aparecer mais jogos com algum árbitro que não gostem e acabamos por ser desclassificados”, avisa outro adepto.
Claro que entre os seguidores há muitos que apoiam esta decisão, por causa do “impacto” da mesma e pela “coerência” da direcção portista e os que apelam ao fim da modalidade no seio do clube.
O caso já vem do final da época passada, em Junho: no jogo que entregou o título ao Sporting, os portistas queixaram-se de várias decisões dos árbitros, sobretudo nos últimos cinco segundos, que foram decisivas para o desfecho do jogo e do campeonato.
O jogador Garrett Nevels partiu o troféu entregue aos campeões, o treinador Moncho López deu um soco numa mesa e pontapeou dois objectos, enquanto o director Vítor Hugo avisou que a secção do basquetebol do FC Porto poderia ser extinta durante o Verão.
Não foi extinta, os vice-campeões continuam a jogar mas, ainda em Junho, avisaram que, ao longo desta temporada não iriam aparecer nos jogos que fossem dirigidos pelos árbitros que estiveram nesse Sporting-FC Porto, ou seja, Fernando Rocha, Paulo Marques e Carlos Santos.
A promessa foi cumprida logo à terceira jornada: Paulo Marques seria um dos árbitros do jogo em Ovar e, por isso, o FC Porto nem entrou em campo. A confirmação chegou, publicamente, cinco minutos antes da hora prevista (17h) para o início do encontro.

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