Saúde

Empresas e Rotary Club estão a ajudar o Hospital

O director do Hospital de Ovar, Luís Miguel Ferreira, agradece à comunidade civil e empresarial que, a partir de Ovar, da região e do resto do país, tem sido generosa com a unidade de saúde, referindo algumas das entidades que vêm ajudando nessa missão: “Pingo Doce, Nestlé, Sumol, Coca-Cola e Continente, ao nível alimentar; o estilista Luís Onofre, o clube de Rotários de São João da Madeira, a ApaMetal e a Footure, no que concerne a máscaras e viseiras”.

Luís Miguel Ferreira realça ainda que o Rotary Club local assegurou ao hospital câmaras expansoras e que “um cidadão ovarense doou 20.000 euros para aquisição de equipamento médico”.

O Hospital de Ovar recebeu 160 mudas de roupa, oferecidas por uma empresa de vestuário, que facilitarão maior higiene e conforto aos seus profissionais, mas admite precisar de mais material para o trabalho de mitigação da Covid-19.

Luís Miguel Ferreira explica que a doação da fábrica de Vila Nova de Gaia permitirá que médicos, enfermeiros e assistentes passem a ter disponíveis “mudas de roupa mais frequentes” e isso é particularmente oportuno numa fase em que vários profissionais do hospital estão “alojados em Ovar devido ao cerco sanitário em vigor”.

A equipa hospitalar poderá optar entre usar esse vestuário no trabalho ou reservá-lo para o descanso nos hotéis, mas, num caso ou no outro, Luís Miguel Ferreira considera que as peças irão “contribuir para o conforto desses profissionais” e para uma maior rotatividade de fardamentos, cujo stock já foi reforçado desde o início da pandemia.

“A eliminação dos focos de infeção exige cuidados específicos em todos os elementos de uso pessoal, nomeadamente ao nível do vestuário e dos acessórios, e, no atual contexto deste vírus, a questão da roupa assume um papel mais significativo, até nas nossas próprias casas”, realça o diretor do Hospital Francisco Zagalo.

Os serviços de lavandaria dessa unidade de saúde estão entregues ao SUCH – Serviço de Utilização Comum dos Hospitais, que, “de uma forma geral, tem assegurado a resposta necessária”, mas o ritmo de substituição das peças tem sido crescente, processando-se “em várias situações mais do que uma vez por turno”.

Continua, mesmo assim, a verificar-se uma carência de vestuário de proteção e apoio, o que também se deve ao facto de o hospital ter passado a complementar as suas valências anteriores com o atual rastreio de doentes com Covid-19 e o internamento de infetados em estado de gravidade intermédio. A unidade vai ainda ter uma extensão na Arena Dolce Vita, recinto que, habitualmente reservado para eventos desportivos e concertos, passará a funcionar em Ovar como um hospital de campanha com 100 camas.

A avaliar por diferentes áreas, Luís Miguel Ferreira faz a lista: “Estamos com dificuldade na aquisição de batas impermeáveis descartáveis e fatos de proteção integrais, por exemplo. Necessitamos ainda de manguitos e perneiras, pelo que fazemos um apelo à comunidade para que nos possa apoiar na busca de uma solução”.

Proprietária e diretora-geral da empresa Rakso Sports, que ofereceu as 160 mudas de roupa, Susana Moreira admite que a unidade têxtil de Gaia está a atravessar um período difícil, “parada e sem encomendas”, mas declarou à Lusa que ajudar o Hospital de Ovar era nesta altura uma prioridade: “Temos que nos ajudar uns aos outros ou então é que não vamos mesmo a lado nenhum”.

Assegurando os equipamentos de atletas como os basquetebolistas do Ovar Dolce Vita e as equipas de futebol e hóquei da UD Oliveirense, a empresa entregou hoje ao hospital 160 fatos de treino, material “100% português” e que, a preço de mercado, “não custaria menos do que 6.000 euros”, revelou a diretora da empresa que complementou a doação com uma máquina de café e secretárias e cadeiras para o hospital de campanha da Arena Dolce Vita.

Entretanto, Susana Moreira já apelou a outras empresas e instituições para que cedam vestuário, equipamento de segurança e produtos de higienização à equipa do Francisco Zagalo.

Entre os artigos em falta inclui-se desinfetante, máscaras, aventais, fatos para enfermagem, frigoríficos para medicação, cacifos, secretárias, cadeiras e mantas polares. Luís Miguel Ferreira acrescenta ainda “um aparelho de raio-X portátil e termómetros por infravermelhos”.

Expressando um “caloroso e comovido agradecimento” à comunidade civil e empresarial que, a partir de Ovar, da região e do resto do país, tem sido generosa com o Hospital, o diretor da unidade refere algumas das entidades que vêm ajudando nessa missão: “Pingo Doce, Nestlé, Sumol, Coca-Cola e Continente., ao nível alimentar; o estilista Luís Onofre, o clube de Rotários de São João da Madeira, a ApaMetal e a Footure, no que concerne a máscaras e viseiras”.

Luís Miguel Ferreira realça ainda que o Rotary Club local assegurou ao hospital câmaras expansoras e que “um cidadão ovarense doou 20.000 euros para aquisição de equipamento médico”.

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