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Ex-dirigentes da Ovarense condenados por assédio no futebol feminino do Ovarense

O Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol condenou os antigos dirigentes da Ovarense, Luís Carlos Godinho e Bruno Azevedo com suspensões de nove e doze meses, respectivamente. Em causa comportamento discriminatório e a acomodação das jogadoras do Ovarense “em condições degradantes”.

Segundo o acórdão, a Ovarense terá ainda de pagar uma multa de 7650 euros e de realizar dois jogos sem público nas bancadas.

O caso remonta à época 2020/2021 quando esta em funções a anteroor direcção e tem como base a denúncia de uma jogadora que afirma ter sido alvo de assédio sexual e tentativas de agressão.

No acórdão pode ler-se ainda que o clube permitia a realização de convívios em que “as jogadoras do género feminino eram expressamente excluídas”.

Carlos Santos é acusado de proferir ofensas a uma equipa de arbitragem composta por elementos do sexo feminino.

“Sois umas pu***, vão apitar para o ca*****”, disse o diretor-desportivo, durante um jogo da distrital de Aveiro, na época 21/22. Foi condenado a uma suspensão de três meses e multa de 1.200 euros.

A Ovarense confirmou a notificação da condenação, garantindo que a actual direcção repudia veementemente todo e qualquer tratamento discriminatório.

O clube garante que vai continuar a apoiar o futebol feminino, nomeadamente com o regresso dos jogos da equipa sénior ao Estádio Marques da Silva que ainda não aconteceu por falta de acordo do seu actual proprietário.

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