Política

Fernando Almeida: “O CDS pode fazer a diferença”

“Se o CDS consegue marcar a agenda política local sem eleitos nos principais órgãos autárquicos locais, imagine-se se tivesse representantes na vereação, por exemplo”, alertou, esta sexta-feira, Fernando Almeida, no acto de tomada de posse na presidência da concelhia do CDS.
Na sessão que decorreu no auditório do Orfeão de Ovar, o novo líder lembrou os temas da praia do Areínho, do cine-teatro de Ovar ou do espaço empreendedor, recentemente abordados na assembleia municipal depois de os ter mencionado numa recente entrevista. Assim, prometeu que o seu mandato vai tentar “demonstrar quanto vale um voto no CDS e o quanto ele representa na defesa da nossa terra”, reforçando ser a prova de que “o CDS pode fazer a diferença”.

Para Raul Almeida, deputado na Assembleia da República, eleito por Aveiro, e “irmão do Fernando Almeida desde 1974”, um dos problemas com que Ovar se debate tem a ver com os elevados níveis de desemprego. “Os números do desemprego têm baixado no distrito e no país, mas no concelho estão a crescer”, lamentou, criticando a ausência de uma “política de captação de investimento que crie postos de trabalho e coloque Ovar de novo no mapa”. Olhando para a plateia onde se encontravam Guedes da Costa e Maria de Lurdes Breu, ex-presidentes das câmaras de Ovar e Estarreja, respectivamente, eleitos pelo PSD, e Vitor Ferreira e Rui Pedro Polónia, do PS de Ovar, o parlamentar defendeu “um compromisso social e político que contrarie esta tendência”.

O presidente da distrital do CDS, Jorge Pato, por seu lado, não tem dúvidas de que o CDS de Ovar vai contribuir para o sucesso do partido que é o mesmo que dizer do sucesso do nosso país.

O eurodeputado e vice-presidente do CDS, Nuno Melo, teceu algumas críticas ao actual secretário-geral do Partido Socialista (PS) relembrando que “fez menos e fez pior” em Lisboa do que aquilo a que se tinha proposto quando foi eleito. O ‘centrista’ recorreu ao recente discurso de Fernando Medina que, assim que passou a número um da autarquia, prometeu apresentar um novo programa para o governo da cidade, já que o município tem “o dever de fazer mais e fazer melhor”.

Embora pedindo desculpa aos representantes do PS vareiro presentes na sala, Nuno Melo disse que “se António Costa se propuser agora ‘servir Portugal e os portugueses’, como serviu a capital e os lisboetas, estaremos todos mal”.

Nuno Melo não vê diferenças entre o PS de 2015 e o que em 2011 “quase levou o país à bancarrota”, reforçando a ideia de que “fomos chamados a governar num período muito difícil mas, embora com alguns erros de percurso, devemos ter orgulho no que conseguimos fazer”.

A Comissão Polícia Concelhia de Ovar do CDS ficou assim constituída: Fernando Almeida (presidente), António França (vice-presidente), Pedro Rodrigues (secretário) e Filipe Gonçalves, João Paz, Tiago Martins, Anselmo Gomes, Nuno Coutinho, José Rodrigues, António Gomes e Aurélio Gomes (todos vogais). Para a Mesa do Plenário Concelhio os nomes eleitos são: José Pinho (presidente), Carlos Alexandre (vice-presidente) e Bernardino Pinho (secretário)

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