Há ratoeira na casa (Fábula) – Por Florindo Pinto
A indiferença, dos sócios e, a vaidade dos “donos”, podem ser fatais”
– É, da sabedoria popular, que as ratoeiras, que mais são fabricadas e, se vendem são as
– que destinamos a capturar, os ratos. Contava-se, então, em noites de serão e, agora, à
– mesa do café, que um “morador” na quinta do ti Zé, viu desembrulhar uma ratoeira e,
– preocupado com a “segurança” dos demais vizinhos, os avisou, da existência, daquele
– perigo. A galinha, o porco e a vaca, olhando o “simpático” rato, foram dando conta da
– sua indiferença para o conteúdo do aviso, pois, acomodados, admitiam não correr os
– riscos, que a ratoeira, acabou por originar. “Montada”, em alta noite escura, disparou
– A dona da quinta, foi certificar-se e, ao encontrar uma cobra venenosa, assustou-se e,
– caiu. Ferida e debilitada, a senhora comeu uma canja, os amigos fizeram uma visita e
– comeram o porco, os vizinhos a vaca. Não tinham problemas, foram comidos. Pensem.
Florindo Pinto