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Hélder Bruno apresenta Ether Sculptures no TAGV, com Surma, Iuri Oliveira e Jorri (A Jigsaw)

No dia 13 de junho às 21h30, o palco do Teatro Académico de Gil Vicente (TAGV) acolhe Hélder Bruno com o espetáculo Ether Sculptures, em estreia absoluta, um concerto imersivo onde a música se revela como matéria invisível – esculturas de som moldadas no éter.

Inspirado pelo poder da música como experiência sensorial e emocional, Hélder Bruno convida-nos a mergulhar num universo onde cada composição evoca imagens, paisagens e narrativas internas. Através de uma abordagem profundamente pessoal e contemporânea, o compositor e pianista propõe uma viagem pela música como escultura etérea, esculpida no invisível mas sentida com intensidade.

Ether Sculptures inscreve-se na tradição da música programática, em que cada peça carrega um título evocativo e uma identidade própria, sugerindo histórias que se desenham na mente de quem escuta. A performance explora conceitos como identidade narrativa, musicalidade e musicking, revelando uma linguagem que é tanto som como sensação, tanto forma como emoção.

O espetáculo contará com participações especiais de Surma, Iuri Oliveira e Jorri (a Jigsaw), cruzando universos musicais distintos e complementares, num momento único de encontro artístico. A concepção do imaginário visual deste concerto estará a cargo de Ângela Bismarck.

O concerto conta com o apoio da Antena 2.

Os bilhetes estão à venda na BOL e na bilheteira do TAGV.

fotografia: Tiago Cerveira
Quem é Hélder Bruno

Hélder Bruno (Coimbra, 1976) compositor, pianista e etnomusicólogo.
A sua música respira entre a delicadeza e a intensidade, entre a quietude e a ondulação de emoções profundas. Inspirado pela música erudita ocidental, pelo jazz e pelas linguagens contemporâneas, traça um percurso singular onde cada composição é um espaço de encontro entre o passado e o porvir.
Editou dois álbuns de originais: A Presença, Serena e Terna(2018) e Under a Water Sky (2022). O primeiro, uma suite de doze peças para piano, voz e quarteto de cordas, revela um universo de sensibilidade e contemplação. O segundo, apresentado, entre outros locais, no Teatro Académico de Gil Vicente, expande esta identidade sonora, contando com a colaboração de artistas como Maria João, Sérgio Carolino, O Gajo e Marito Marques. Em 2023, Under a Water Sky foi distinguido nos International Portuguese Music Awards (IPMA 2023, EUA), onde venceu na categoria Best World Music Performance com o tema Island.
Hélder Bruno iniciou os seus estudos no Conservatório de Música de Coimbra e aprofundou o seu percurso na Escola de Jazz do Porto, cruzando fronteiras entre a música clássica, o jazz e a improvisação. Ao longo da sua carreira, colaborou com diversos projetos, através da orquestração de peças e da criação de bandas sonoras para dança, teatro e cinema. Foi pianista em múltiplas formações, além de ter participado em registos discográficos de outros artistas. Alguns dos nomes que ao longo do tempo, no qual houve trabalho desenvolvido: Jorge Palma, Né Ladeiras, Nuno Guerreiro, Rodrigo Amado e Cool Train Trio.
Nos palcos, seja a solo ou acompanhado por formações de câmara, os seus concertos desenham atmosferas imersivas, onde a música se expande para além do som e se torna experiência.
Para além da sua atividade artística, é professor adjunto convidado da ESEC/IPC e docente na STATUS – escola profissional da Lousã.
É consultor e investigador com trabalhos publicados, dos quais se destacam os livros Jazz em Portugal (1920-1956) (Almedina, 2006) e “É jazz quando me chegam lágrimas aos olhos” José Duarte (1938-2023) (edições Cordel D’Prata, 2024).

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