Opinião

Hoje a Alentejana chegou perto de casa! – Henrique Gomes

Parece que trouxemos o vento em rajadas connosco- o Alentejo está mais nortenho do que nunca! Nem sequer é pelo facto de grande parte da caravana da Alentejana ser do norte do país, é mais pelo clima: vento forte e algum frio são algo a que estamos habituados mas não esperava-mos encontrar por estes lados.

Hoje estivemos mais tempo protegidos, mais tempo em casa: a etapa andou sempre por perto e chegou quase dentro do nosso quintal – perto de onde estamos, a 3 quilómetros, longe da real casa, a 300 quilómetros- a gente não mora em Mora, mas por vezes fazemos desta localidade o local de demora, de residência provisória, ocupando um dos seus montes.

Tão depressa chegou como partiu- Mora soube receber a corrida mas a partida de amanhã é em Portel, a 100 quilometros daqui, de Mora, daí a rápida partida do pelotão motorizado que transportou o pelotão das bicicletas.
Ganhou a equipa de Tavira, a mais velha do pelotão nacional, enquanto a nossa, a que traz o nome de Ovar agregado, tenta a todo custo conquistar os lugares da frente.

Mora afunilou-se entre o paralelo da estrada e as barreiras que invadiram os estreitos passeios. Ambiente festivo e descontraído, como só o ciclismo consegue produzir.
As chegadas são sempre um sentimento de perda- longas horas de preparação para final brusco e súbito.
Amanhã a corrida lança-se perto do Alqueva, rumo ao algarve mas sem chegar lá- a barragem final do pelotão estará instalada em Mértola, fronteira da maior província do país com a mais turística.

Henrique Gomes

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